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FAUNA Legislação
DECRETO Nº 3.179/99, DE 21 DE SETEMBRO DE 1999 - Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. DECRETO Nº 3.607/00, DE 21 DE SETEMBRO DE 2000 - Dispõe sobre a implementação da Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES, e dá outras providências. DECRETO Nº 76.623/75, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1975 - Promulga a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção. DECRETO Nº 98.830/90, DE 15 DE JANEIRO DE 1990 - Dispõe sobre a coleta, por estrangeiros, de dados e materiais científicos no Brasil, e dá outras providências. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/01, DE 02 DE MARÇO DE 2001 - Dispõe sobre a obrigatoriedade na identificação individual ( marcação) de espécimes da fauna silvestre para fins de controle de criação e comércio. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 109/97, DE 12 DE SETEMBRO DE 1997 - Estabelece e uniformiza os procedimentos de expedição de licença de pesquisa para realização de atividades científicas em Unidades de Conservação Federais de Uso indireto, definidas como Parques Nacionais, Reservas Biológicas, Estações Ecológicas e Reservas Ecológicas. LEI Nº 9.605/98, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. LEI Nº 7.173/83, DE 14 DE DEZEMBRO DE 1983 - Dispõe sobre o estabelecimento e funcionamento de jardins zoológicos e dá outras providências. PORTARIA 324/87-P DE 22 DE JULHO DE 1987 - Proibe a implantação de criadouros de jacaré-do-pantanal, Caiman crocodillus yacare, em áreas que não estejam localizadas dentro da Bacia do Rio Paraguai. PORTARIA Nº 70/96, DE 23 DE AGOSTO DE 1996 - Dispõe sobre a comercialização de produtos e subprodutos das espécies de quelônios, Podocnemis expansa, tartaruga-da-amazônia e Podocnemis unifilis, tracajá, provenientes de criadouros comerciais regulamentados pelo IBAMA. PORTARIA Nº 016/94, DE 04 DE MARÇO DE 1994 - Dispõe sobre a manutenção e a criação em cativeiro da fauna silvestre brasileira com finalidade de subsidiar pesquisas científicas em Universidades, Centros de Pesquisa e Instituições Oficiais ou Oficializadas pelo Poder Público. PORTARIA Nº 062/97, DE 17 DE JUNHO DE 1997 - Inclui morcegos na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. PORTARIA Nº 1.522/89, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1989 - Reconhece a Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. PORTARIA Nº 102/98, DE 15 DE JULHO DE 1998 - Dispõe sobre a implantação de criadouros de animais da fauna silvestre exótica com fins econômicos e industriais PORTARIA Nº 108/94, DE 6 DE OUTUBRO DE 1994 - Dispõe sobre a manutenção de leões, tigres, ursos, primatas, entre outros, em cativeiro por particulares. PORTARIA Nº 113/97-N, DE 25 DE SETEMBRO DE 1997 - São obrigadas ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de minerais, produtos e subprodutos da fauna, flora e pesca. PORTARIA Nº 117/97 DE 15 DE OUTUBRO DE 1997 - Dispõe sobre a comercialização de animais vivos, abatidos, partes e produtos da fauna silvestre brasileira provenientes de criadouros com finalidade econômica e industrial e jardins zoológicos registrados junto ao IBAMA. PORTARIA Nº 118/97 DE 15 DE OUTUBRO DE 1997 - Dispõe sobre o funcionamento de criadouros de animais da fauna silvestre brasileira com fins econômicos e industriais PORTARIA Nº 119/92-N, DE 17 DE NOVEMBRO DE 1992 - Dispõe sobre a comercialização de peles de crocodilianos brasileiros, das espécies Caiman crocodilus yacare e Caiman crocodilus crocodilus, produzidas pelos criadouros comerciais devidamente legalizados no IBAMA, em consonância com as demais portarias específicas sobre o assunto.
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PORTARIA Nº 126/90, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1990 - Dispõe sobre a implantação e funcionamento de criadouro com finalidade comercial, destinado à recria em cativeiro de Caiman crocodylus yacare na Bacia do Rio Paraguai. PORTARIA Nº 139/93-N, DE 29 DE DEZEMBRO DE 1993 - Dispõe sobre a implantação e funcionamento de criadouros de animais silvestres para fins conservacionistas. PORTARIA Nº 142/92, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1992 - Dispõe sobre a implantação e o funcionamento de criadouros comerciais de tartaruga-da-amazônia, Podocnemis expansa e do tracajá, Podocnemis unifilis. PORTARIA Nº 163/98, DE 08 DE DEZEMBRO DE 1998 - Exclui o furão, Mustela puctorius, da Portaria nº 93, de 07 de julho de 1998, para importação com finalidade comercial visando o comércio interno como animal de estimação. PORTARIA Nº 181/01 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2001 - Delega competência aos Gerentes Executivos dos órgãos descentralizados, ouvida a Diretoria de Fauna e Recursos Pesqueiros, para licenciar os projetos do Programa Nacional de Manejo e Proteção de Vida Silvestre. PORTARIA Nº 2314/90, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1990 - Instituir os criadouros destinados à reprodução de insetos da Ordem Lepidóptera da fauna silvestre com finalidade econômica PORTARIA Nº 28/98, DE 12 DE MARÇO DE 1998 - Inclui o bagre-cego e a aegla ocorrentes nas nas cavernas localizadas na Província Espeleológica do Alto Ribeira- SP na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. PORTARIA Nº 332/90, DE 13 DE MARÇO DE 1990 - Dispõe sobre a coleta de material zoológico, destinado a fins científicos ou didáticos, por cientistas e profissionais devidamente qualificados, pertencentes a instituições científicas brasileiras públicas e privadas credenciadas pelo IBAMA ou por elas indicadas PORTARIA Nº 93/98, DE 07 DE JULHO 1998 - Dispõe sobre a importação e exportação de espécimes vivos, produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileira e da fauna silvestre exótica. PORTARIA NORMATIVA Nº 131/97, DE 03 DE NOVEMBRO DE 1997 - Estabelece procedimentos junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, para efeito de registro e avaliação ambiental de agentes biológicos empregados no controle de uma população ou de atividades biológicas de um outro organismo vivo considerado nocivo, visando a defesa fitossanitária. PORTARIA MCT Nº 55/90, DE 14 DE MARÇO DE 1990 - Aprova o Regulamento sobre coleta por estrangeiros de dados e materiais científicos. PORTARIA Nº 98/00, DE 14 DE ABRIL DE 2000 - Dispõe sobre a manutenção e o manejo de mamíferos aquáticos em cativeiro, com as finalidades de reabilitação, pesquisa, educação e exposição à visitação pública. PORTARIA 005/91-N, DE 25 DE ABRIL DE 1991 - Dispõe sobre o acasalamento de animais da fauna silvestre, mantidos em cativeiro, solteiros, constantes da Lista Oficial de Espécies Ameaçadas de Extinção PORTARIA Nº 36/02 , DE 15 DE MARÇO 2002 - Inclui a avestruz-africana, Struthio camellus, no Anexo 1 da Portaria IBAMA nº 93/98, de 07 de julho de 1998, que contem a listagem de fauna considerada doméstica para fins de operacionalização do IBAMA. PORTARIA Nº 138/97, DE 14 DE NOVEMBRO DE 1997 - Dispõe sobre a possibilidade de visitação monitorada em criadouros conservacionistas em caráter técnico, didático ou para atender programas de educação ambiental da rede pública ou privada de ensino. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.186-14/01, DE 28 DE JUNHO DE 2001 - Dispõe sobre o acesso a componente do patrimônio genético existente no território nacional, na plataforma continental e na zona econômica exclusiva para fins de pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico ou bioprospecção. DECRETO LEGISLATIVO N° 3/48, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1948 - Aprova a Convenção para a proteção da Flora, da Fauna e das Belezas Cênicas Naturais dos Países da América, assinada pelo Brasil, a 27 de dezembro de 1940. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31/02, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002 - Que dispôe sobre a possibilidade de ocorrência de acidentes causados por répteis de grande porte em residências onde são mantidos como animais de estimação INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 15 DE ABRIL DE 1999 (Renomeada para IN 003/99) - Estabelece os critérios para o Licenciamento Ambiental de empreendimentos e atividades que envolvam manejo de fauna silvestre exótica e de fauna silvestre brasileira em cativeiro
Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna/legislacao/home.php
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Algumas das Espécies da nossa Fauna
Gambá Didelphis marsupiais Família – Didelphidae Pelagem das costas negra ou cinza, com camada inferior de pelos finos denso, amarelo ou branco. Cabaça amarelo sujo, com listras negras do focinho até as orelhas. Bochechas amarelo, laranja pálido ou branco, nariz cor-de-rosa, orelhas grandes e peladas, pretas. Pés pretos; cauda, preênsil, geralmente maior que a cabeça e corpo, pelada , negra com listra branca. As fêmeas possuem bolsa . São animais noturnos, arbóreos ou terrestres, solitários. Alimentam-se de invertebrados, pequenos vertebrados e frutas. Podem construir ninhos nas árvores ou em tocas no chão. São animais mal cheirosos, urinando e defecando quando manuseados e expelem cheiro muito desagradável quando ameaçados. Tornaram-se animais cosmopolitas convivendo com o homem, alojando-se no forro das casas. Ocorrem em todo território nacional.
Tamanduá-bandeira Myrmecophaga tridactyla Myrmecophagidae Espécie ameaçada de extinção Pelagem das costas marrom acinzentado; pelos negros, cinza e marrom; grossos, faixa larga, negra, com contorno branco, indo do ombro ao peito e pescoço. Possui crina com pelos curtos na cabeça e aumentando de tamanho em direção à cauda. Os pelos são duros e secos. Cabeça alongada, pontuda e convexa, coberta com pelos curtos, cinza; focinho negro; orelhas pequenas e redondas. Grande cauda, não preênsil, com pelos muito grandes, grossos e pendentes. Patas dianteiras mais claras com três garras fortes e duas menores. Patas traseiras da cor do corpo e com cinco garras pequenas. Noturnos e diurnos, terrestres e solitários. Se alimentam de formigas e cupins. Para tanto destroem os formigueiros e cupinzeiros com as poderosas garras das patas dianteiras. Ocorre em todo território nacional.
Bicho Preguiça Bradypus variegatus Bradypodydae Costas com pelagem marrom pálido; pelo longo, grosso e ondulado. Cabeça pequena e redonda, orelhas não visíveis, pelagem branca com faixas negras dos olhos até a região das orelhas. Focinho negro; boca sorridente. Garganta e peito marrom. Cauda curta e escondida na pelagem. Membros longos, cada pata com três longas e fortes unhas, com formato de ganchos. Os machos possuem um escudo de pelos laranja com manchas negras localizado entre os ombros. Noturnos e diurnos, arbóreos e solitários. Alimentam-se de folhas de diversas espécies de árvores. O bicho preguiça normalmente vive na parte alta das florestas sendo difícil a sua visualização. Ocorre na região amazônica e na região centro-oeste.
Tatu canastra Priodontes maximus Dasypodidae Espécie ameaçada de extinção Costas sem pelo e com couraça óssea formando uma carapaça, que não recobre o peito, o ventre e as patas do animal; cinza com borda amarelada. Cabeça pequena, cônica, orelhas pequenas. Cauda longa e com pequenas escamas pentagonais. Ventre e peito sem pelos, de coloração rósea. Patas traseiras com garras pequenas; dianteiras com garras maiores, sendo a central grande e forte. Noturnos, terrestres e solitários. Alimentam-se de insetos, principalmente formigas e cupins cujos ninhos destrói com as garras dianteiras. Cavam toca com uma entrada normalmente junto à cupinzeiros. Ocorre da Amazônia ao Rio Grande do Sul, exceto nas regiões leste e nordeste.
Morcego frugívoro pequeno Sturnira spp. Sternodematinae Parte superior cinza, marrom pálido ou marrom amarelado, pelagem visivelmente tricolor, com a base do pelo escura. Ombros e pescoço manchados de amarelo ou laranja. Ombros amarelos proeminentes nos grandes machos. Focinho curto; folha nasal pequena; orelhas pequenas e triangulares; olhos grandes. Cauda ausente; membrana caudal ausente, patas e o lado interior das pernas muito peludos. Alimentam-se de frutas e néctar, especialmente néctar da flor da bananeira. Apesar de comum, pouco se sabe sobre a espécie. Provavelmente habita a parte alta das florestas. Ocorre em todo o território nacional.
Sagui de tufo branco Callithrix jacchus Callitrichidae Cabeça marrom escuro dominada por enormes tufos de pelos brancos nas orelhas e ouvidos; testa com mancha branca; ombros cinza; quarto traseiro e cauda cinza listrados de branco; peito, ventre e patas cinzas. São animais diurnos e arbóreos formando grupos de 2 a 13 indivíduos. Alimentam-se de insetos, frutas e exudato de |
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árvores. À noite os membros dos grupos dormem juntos em um ninho construído de vegetação ou num galho. Os machos carregam os filhotes nas costas, entregando-os às fêmeas para a amamentação. Encontrado em florestas nativas, áreas de reflorestamento, nos parques das cidades. Ocorre na região Nordeste e na caatinga.
Sauim Saguinus bicolor Callitrichidae Espécie ameaçada de extinção Esta espécie possui o quarto dianteiro branco; as costas e o quarto traseiro marrom claro. Face sem pelos e cabeça inteiramente negra ou com pintinhas brancas. A cauda é negra na face superior e dourado-queimado na parte inferior; garganta e peitos brancos. São diurnos, arbóreos e vivem em pequenos grupos familiares. Alimentam-se de frutas e insetos. Ocorre na região amazônica restrito às cercanias de Manaus.
Mico leão preto Leontopithecus chrysopygus Callitrichidae Espécie ameaçada de extinção Espécie inteiramente negra, exceto a base da cauda, a cauda e a parte superior das coxas dourado ou ruivo. O tamanho das partes douradas é variável podendo ocorrer animais inteiramente negros. São diurnos, arbóreos e vivem em grupos. Comem frutas e insetos. As mãos com dedos longos são usadas para capturar insetos escondidos em ocos de pau. Ficam na altura de 5 a 10 metros em áreas de vegetação arbórea densa, preferentemente onde ocorrem bromélias. Dormem os elementos do grupo reunidos em um oco de pau ou numa reentrância das árvores. Ocorre em fragmentos florestais no sudoeste do estado de São Paulo, região do Morro do Diabo.
Macaco da noite Aotus spp. Cebidae Pelo cinza mesclado de marrom, macio e denso. Cabeça redonda com pelos curtos, cara branca com contornos negros da bochecha até o alto da cabeça. Olhos grandes redondos e marrons. boca com risco negro horizontal dando ares de sorriso. Cauda não preênsil, nunca enrolada, marrom ou dourado-queimado da base até a metade. Daí à ponta, negra. Garganta, peito e ventre variando do amarelo pálido ao laranja brilhante. São animais noturnos, arbóreos, vivendo em pequenos grupos. Alimentam-se de frutas, insetos e néctar. Normalmente são vistos na parte superior das florestas. É espécie praticamente sedentária ocupando áreas restritas nas matas. São mais ativos em noites de lua cheia. Ocorre na Amazônia e Pantanal.
Macaco-prego Cebus apella Cebidae Esta espécie possui as costas de cor amarelo escuro variando até o negro, passando pelo marrom com a região ca coluna vertebral meia escura. Ombros mais pálidos amarelo mostarda ou marrom. Cara larga; parte superior da testa recoberta com topete negro ou marrom escuro que pode descer até as bochechas numa faixa distinta anterior às orelhas. Cauda preênsil negra ou marrom mais escura na extremidade, que se mantém enrolada enquanto o animal caminha. Palma das mãos e planta dos pés negros. São de hábito diurno, arbóreos e vivem em grupo normalmente de 10 indivíduos liderados por um macho dominante. Se alimentam de frutas, cocos, insetos, pequenos vertebrados, ovos, filhotes de pássaros e néctar. Vivem na parte inferior das florestas, porém vão ao alto das árvores em busca de frutas. Ocorre em todo o território nacional, exceto no Rio Grande do Sul.
Macaco aranha Ateles paniscus Cebidae Espécie ameaçada de extinção Inteiramente negro com a face pelada cor de carne ou vermelho. Cabeça pequena com tufos de pelos na região das orelhas descendo em faixa até o queixo; os pelos do alto da cabeça são voltados para a frente e formam uma franja na altura das sobrancelhas. Braços e pernas compridos. Cauda extremamente longa e preênsil; mãos grandes e dedos finos. Costumam ficar pendurados em galhos, balançando pela cauda. São diurnos e arbóreos, formando grandes grupos de até 20 indivíduos. Alimentam-se de frutas, folhas e flores novas. Habitam as partes superiores das florestas. Ocorre no Amapá, norte do Pará, sudoeste do Amazonas, Acre , Rondônia e noroeste de Mato Grosso.
Mono carvoeiro Brachyteles arachnoides Cebidae Espécie ameaçada de extinção Maior primata das Américas. Amarelo pálido; pelo denso e macio. Cabeça redonda, face negra contornada por estreita faixa mais clara. Orelhas peludas com formato de orelhas de filhote de urso, marrom escuro no centro. Braços, pernas e cauda preênsil longos e finos. Gostam de se balançar pendurados pela cauda. São diurnos, arbóreos e formam pequenos grupos. Alimentam-se folhas e algumas frutas e flores. Utilizam e estrato superior das florestas
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onde vivem. São preguiçosos, gastando três -quartos do dia em descanso. Ocorrem na Mata Atlântica do sul da Bahia até São Paulo.
Cachorro do mato vinagre Speothos venaticus Canidae Espécie ameaçada de extinção Os representantes desta espécie apresentam a cabeça, a parte superior do pescoço e os ombros marrom claro ou amarelo ruivo, escurecendo gradualmente para o negro ou marrom escuro no quarto traseiro; pelo longo e macio. Focinho curto, orelhas curtas e redondas, olhos castanhos. Cauda curta e reta, negra. Corpo longo; pernas curtas. Espécie diurna, terrestre, normalmente em pequenos grupos, às vezes pode ser encontrado sozinho. Os dentes são mais adequados para comer carne do que nos outros canídeos brasileiros. Escondem-se em tocas e são bons nadadores quando em cativeiro. É espécie rara sendo difícil de ser avistada. Ocorre no oeste e noroeste da Amazônia, região Sudeste e Mato Grosso do Sul.
Lobo guará Chrysocyon brachyurus Canidae Espécie ameaçada de extinção É o maior canídeo da América do Sul. A cor geral é laranja-avermelhada; pernas e focinho negros. Pelos longos e macios. Cauda relativamente curta com a extremidade branca. Cabeça pequena; orelhas grandes; focinho afilado. Pernas muito compridas diferencia e espécie dos demais canídeos. Habita lugares com muita vegetação natural; campos próximos a baixadas com capoeirões ou matas arbustivas. Alimenta-se de insetos, roedores e aves e frutos silvestres com preferências aos frutos com muita polpa. Hábitos crepusculares noturnos; solitários e nadam muito à procura de alimento. Ocorre nas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste.
Mão pelada Procyon cancrivorous Procyonidae Parte superior possui pelagem mesclada de negro, cinza e marrom; as partes laterais são mescladas de cinza ou marrom. Pelo de tamanho médio e fofo. Possui cara achatada com focinho preto e pontudo, pelagem da cara grisalha com máscara negra ao redor dos olhos. Orelhas curtas e brancas. Cauda relativamente longa com anéis brancos e negros. Patas desprovida de pelos. Noturno, terrestre, solitário Sobe com facilidade em árvores. Alimenta-se de crustáceos, moluscos, peixes, anfíbios e frutas. Possuem o hábito de lavar o alimento antes de comê-lo. Durante o dia permanecem abrigados em cavidades existentes nas árvores. Ocorre em todo território nacional.
Ariranha Pteronura brasiliensis Mustelidae Espécie ameaçada de extinção Animal de coloração marrom-chocolate com mancha branca entre a garganta e o peito. Pelo curto, denso e liso. Cabeça pequena, bochechudo, focinho curto, olhos pequenos, orelhas curtas e redondas. Cauda longa e achatada na horizontal. Pernas curtas; patas com membranas interdigitais. Possui hábito diurno e praticamente aquático. Caminha com dificuldade quando em terra, corcoveando de forma desengonçada. Sempre ocorrem aos grupos, fazendo grande algazarra. A alimentação é constituída basicamente de peixes, podendo capturar cobras e pequenos jacarés. Ocorre em rios de pouca correnteza. Abrigam-se em tocas escavadas nos barrancos dos rios.. Ocorre na região Amazônica, exceto Amapá e no leste da região Centro-oeste.
Furão Galictis vittata Mustelidae Dorso de pelagem mesclada com cinza e marrom escuro e cabeça tricolor negro do focinho aos olhos, faixa branca dos olhos até a orelha e cinza da orelha até a nuca. A faixa branca dos olhos se alonga até os ombros e o negro desce até o peito e patas dianteiras. Orelhas muito pequenas, brancas; olhos pequenos e negros. Cauda relativamente curta e reta. Pernas curtas. Provavelmente diurno, solitário ou aos pares. Alimentam-se de aves e seus ovos, pequenos mamíferos, vertebrados de sangue frio, invertebrados e eventualmente frutas. Vive na borda das matas ou em capoeiras, em baixas altitudes. Ocorre na Amazônia e na região Nordeste. Gato maracajá Felis wiedii Felidae Espécie ameaçada de extinção Dorso amarelo-queimado e acinzentado na cabeça. Linhas e manchas arredondadas e listras negras distribuídas pelo corpo. Anéis completos na metade final da cauda. Alto da cabeça e lados da cara amarelados. Possui manchas brancas sob os olhos e na parte externa das orelhas. Orelhas redondas. Olhos muito grandes. Sobe com facilidade em árvores e é a única espécie que desce com a cabeça para baixo como os esquilos. Espécie primordialmente noturna, terrestre e arbórea, solitária. Alimentam-se de pequenos mamíferos, aves e répteis. Ocorre em matas pouco perturbadas em todo território nacional, exceto região Nordeste
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Onça Panthera onça Felidae Espécie ameaçada de extinção Dorso amarelo-queimado com grandes manchas negras em forma de roseta, com pintas negras no interior. Parte inferior mais clara, chegando ao branco, também com pintas negras. Pescoço robusto pintado e sem listras. Pelo curto, liso e macio. Cabeça muito grande, olhos amarelos, orelhas redondas brancas por dentro e negras com mancha branca por fora. Cauda relativamente curta, pintada e com anéis fechados. Indivíduos totalmente negros são comuns, porém as pintas permanecem facilmente visíveis. Bons nadadores e sobem com facilidade. Noturnos e diurnos, terrestres e solitários. Alimentam-se dos animais que caçam: capivaras, catetos, queixadas, veados, tartarugas, cágados, jacarés, aves, peixes, preguiças e cutias. Caçam tanto de dia quanto à noite. Freqüentemente atacam animais domésticos e cães. Ocorrem em todo o território nacional exceto no Nordeste.
Boto-cor-de-rosa Inia geoffrensis Platanistidae Espécie exclusivamente amazônica com nadadeira dorsal discreta. Tem formato fusiforme, ligeiramente corcunda. Pescoço flexível. Cabeça com longo e pontudo bico e com saliência na testa. Olhos muito pequenos. Cor variável do cinza escuro ao pálido, cor-de-rosa nas partes inferiores. São animais diurnos e noturnos, ocorrendo em pequenos grupos ou solitários. Alimentam-se de peixes, inclusive espécies de fundo como o bagre e podem ingerir crustáceos, tartarugas e cágados. Raramente saltam fora d'água. São curiosos e se aproximam dos nadadores sem atacá-los. Possuem profunda deficiência visual e desenvolveram excelente sistema de localização por sonar. Ocorre nos rios da Bacia Amazônica.
Baleia-franca Eubalena australis Cetácea A baleia-franca ocorre no Hemisfério Sul, sendo conhecidas sete áreas de concentração para reprodução da espécie, incluindo o litoral sul do Brasil limitada à costa do Rio Grande do Sul, Paraná e, principalmente Santa Catarina, sempre nos meses de inverno e primavera. Estudos de foto-identificação realizados nas décadas de 80-90 confirmam o deslocamento de indivíduos da espécie. não ha informações concretas sobre as áreas de alimentação utilizadas pelos animais que freqüentam a costa brasileira, parecendo estar no interior da Convergência Antártica. A espécie sofreu fortíssima pressão de caça desde a época do Brasil Colônia até a caça ilegal nas décadas de 60-70. Estima-se que a população atual seja de 4000 a 5000 indivíduos, dos quais 1000 foram identificados por método de foto-identificação.
Peixe-boi Trichechus manatus Treichechidea Espécie ameaçada de extinção Corpo largo e cilíndrico terminado em uma nadadeira horizontal gorda e redonda. Coloração cinza escuro e uniforme, podendo haver manchas rosas na barriga e no peito. Cabeça muito pequena; lábios superiores com tufos de pelos negros e duros; olhos pequenos; sem ouvido externo. As nadadeiras peitorais possuem unhas nas extremidades. Animais unicamente aquáticos diurnos e noturnos, solitários, formando pequenos grupos na época de reprodução. Comem vegetação flutuante e de algas. Ocorre do Nordeste ao Amapá.
Anta Tapirus terrestris Tapiridae A anta é o único representante da família na fauna silvestre brasileira. Corpo, cabeça e pernas cinza uniforme, pelos curtos e macios, pele cinza, muitas vezes não recoberta inteiramente de pelos. Possui crina com pelos grossos e negros que vai da testa até a região entre as espáduas. Os lábios superiores formam pequena tromba. Orelhas redondas com as extremidades brancas bem como a inserção na cabeça. Olhos pequenos. Cauda curta e fina. Patas com três dedos. Os filhotes possuem coloração cinza rajado de branco na horizontal. É um animal robusto do tamanho de um pônei, corpo cilíndrico, pescoço curto, costas convexas. Hábitos preferentemente noturnos, solitários. Alimenta-se de capim e frutas. Habitam locais próximos à água pois gostam de banhos e de lama. São boas nadadoras e em perigo correm e atiram-se na água. Ocorre em todo o território nacional, exceto leste da região Sudeste e Nordeste.
Cateto Tayassu pecari Tayassuide A pelagem do dorso é constituída de grandes e grossos pelos negros, que se eriçam com facilidade; o resto do corpo possui pelagem cinza grisalho, com uma faixa branca entre os ombros e o pescoço. Possui crina indo da testa até quase o final do dorso. Canto da boca e bochechas brancas. Cabeça grande, pontuda; região do focinho é esbranquiçada. Olhos pequenos. Orelhas pequenas e peludas. Os animais que habitam as matas possuem pelagem
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mais escura do que os animais que habitam áreas abertas como o cerrado. Hábitos diurnos, terrestres, formando grandes grupos de até 300 animais. Alimentam-se de frutas, cocos e pasto. Ocorre em todo território nacional.
Veado mateiro Mazama americana Cervidae Pelagem do corpo e das pernas castanho-avermelhado uniforme; cabeça e pescoço marrom-acinzentado. Testa com topete de pelos longos e escuros. Região lateral e posterior ao focinho, branca, bem como as mandíbulas, a garganta, a parte interior das pernas e da cauda. Olhos grandes. Chifres curtos, retos, sem bifurcação e voltados para trás somente nos machos. Cauda curta e peluda. Diurnos e noturnos, terrestres e solitários. Alimentam-se de frutas, cogumelos, pastagem, flores e frutas. Habita densas formações vegetais com farto sub-bosque. Ocorre em todo território nacional, exceto Rio Grande do Sul.
Serelepe Sciurus aestuans Sciuridae A pelagem do dorso é marrom-oliváceo. Pelo sedoso, aveludado e curto. Orelhas com pelagem fina. Possui saliência no alto da cabeça que pode possuir mancha branca atrás da saliência. Anel mais claro ao redor dos olhos. Cauda esbranquiçada, amarelada ou avermelhada e negra. Partes inferiores laranja, brilhante no peito, mesclando-se com cinza posteriormente; região da garganta e inguinal cinza claro ou branco. Diurno, arbóreo e terrestre; solitário e às vezes aos pares. Alimenta-se de pequenas frutas, coquinhos e sementes. Extremamente ágil, utiliza todos os níveis das florestas. Ocorre na região amazônica e na Mata Atlântica.
Rato preto Rattus rattus Muridae A pelagem mais comum é aquela que apresenta o dorso negro ou cinza salpicado de pelos brancos, especialmente na metade posterior do corpo. Partes inferiores cinza. O pelo é longo, grosso, sem espinhos e pouco denso. Orelhas de tamanho médio, desprovidas de pelos. Bigodes longos e grossos. Cauda longa, robusta, sem pelos e escamosa. Espécie noturna, terrestre. Alimenta-se de frutos, grãos, lixo, e qualquer coisa comestível como sabão, velas, couro, tecido. Espécie extremamente nociva que ocorre em todo o mundo, tanto no meio ambiente natural, como no transformado pelo homem.
Porco-espinho Coendou insidiosus Erethizontidae Animal inteiramente coberto de pelos densos, macios, marrom-acinzentado, com os espinhos escondidos na pelagem, exceto na cabeça. Face marrom escuro, podendo haver algum branco na base dos espinhos, bigodes negros. Cauda curta com os dois terços dianteiros providos de pelos marrom-escuros. O terço final da cauda é escamoso, desprovido de pelos, como cauda de rato. Partes inferiores marrom. Espécie de hábitos desconhecidos. Ocorre na Bahia em altitudes superiores a 900 metros.
Paca Agouti paca Agoutidae Este roedor de médio porte possui pelagem variando da cor de pinhão até marrom-claro. Possui três ou quatro faixas de manchas brancas ao lado do corpo e pescoço, podendo estar unidas formando faixas contínuas. Pelo curto, liso e esparso. Cabeça grande, bochechas salientes e olhos laterais; orelhas pequenas. A garganta, o peito e o ventre são brancos. Cauda muito pequena escondida me pelagem. Corpo robusto de forma côncava. Noturno, terrestre e solitário. Alimenta-se de frutas caídas, pastagem e tubérculos. Preferem habitar em áreas próximas à água. São monogâmicas e vivem aos pares. Durante o dia dormem em tocas que o animal fecha com folhagens. Encontrada em florestas, matas de galeria e florestas de montanha. Ocorre em todo território nacional, exceto região Nordeste e caatinga.
Capivara Hydrochaeris hydrochaeris Hydrocheraidae É o maior roedor do mundo. Possui pelagem uniforme que varia do castanho ao cinza. A faixa de pelos que acompanha a coluna vertebral é maior que no resto do corpo. Pelo grosso, áspero e esparso, sendo quase ausente nas partes inferiores. Cabeça grande, retangular, focinho quadrado. Orelhas e olhos pequenos. Cauda rudimentar, praticamente invisível. Patas dianteiras com quatro dedos e traseiras com três. Membrana natatória rudimentar. Descansam durante o dia e são ativas à noite quando saem em grandes grupos à procura de pastagens. São animais estreitamente ligados à água, para onde correm quando em perigo. Alimentam-se de capim, pastagens e vegetação aquática. Hoje, devido ao desequilíbrio ambiental, tornou-se praga em algumas regiões de cultivo de arroz e milho. Preferem locais próximos à água com vegetação para abrigarem-se durante o dia. Ocorrem em todo território nacional.
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Tapeti Silvilagus brasiliensis Lagomorpha Espécie muito semelhante ao coelho comum. Pelagem curta e macia de coloração escura no dorso, mesclado de negro e castanho. Nuca e patas dianteiras avermelhadas. Orelhas longas, inseridas no alto da cabeça. Cauda muito pequena e em formato de pompom marrom na parte superior e pálida ma parte inferior. Partes inferiores brancas. Noturnos terrestres e solitários. São vistos com mais facilidade ao anoitecer em gramados próximos às casas, jardins e plantações. Quando assustados procuram abrigo na vegetação densa, onde passam o dia. Ocorre nas regiões Cento-oeste, Sudeste e leste da região Nordeste.
Sucuri Eunectes murinus Boidae Trata-se de uma das maiores serpentes não venenosas do mundo. Pode atingir com facilidade os 9 metros e há relatos de exemplares de 15 metros. É sem dúvida a serpente mais pesada da fauna silvestre brasileira. De coloração marrom-olivácea, possui duas fileiras de manchas pretas arredondadas e dispostas no dorso. Ventre amarelo. É exímia nadadora e possui hábitos intimamente ligados à água. Cabeça triangular, em pescoço pronunciado, olhos pequenos; possui faixa negra que vai dos olhos até a parte posterior da boca. Alimenta-se de mamíferos de pequeno e médio porte, peixes e répteis, principalmente de jacarés. É comum o relato de ataques ao gado e com mais raridade ao ser humano. Ocorre na região Norte, Centro-oeste e Sudeste.
Cobra-coral Micrurus frontalis Elapidae Serpente extremamente perigosa. Os dentes inoculadores de veneno possuem canal central e estão localizados na parte mediana da boca, o que reduz o número de acidentes pois a serpente necessita implantar as presas e morder a vítima para inocular o veneno. A cabeça é arredondada e sem pescoço; negra com uma faixa transversal branca. Apresentam anéis negros intercalados por anéis branco-amarelados, formando as tríades que são separadas entre si por anéis vermelhos. Alimentam-se de artrópodos, rãs, mamíferos recém-nascidos, lagartos e principalmente outras serpentes. Quando irritadas escondem a cabeça entre os anéis do corpo e levantam a cauda. Ocorrem em Santa Catarina.
Cascavel Crotalus durissus terrificus Viperidae São serpentes cujo aparelho inoculador de veneno é extremamente eficiente, dotado de presas móveis e canaliculadas. Entre a narina e o olho encontramos a fosseta loreal que é o órgão responsável pelas sensações térmicas, muito sensível que ajuda o animal na localização das presas e na locomoção. São de hábitos crepusculares e noturnos e alimentam-se de pequenos mamíferos. São caracterizadas por possuírem chocalho na extremidade de cauda que é formado por resíduo de pele a cada muda, que é acrescentado aos anteriores. As cascavéis podem mudar de pele até 4 vezes no ano o que derruba a lenda de que a idade do animal pode ser determinada pelo número de anéis. Normalmente possuem coloração cinza-oliváceo. Como toda serpente é surda, porém possui olfato muito desenvolvido; os odores são captados através da língua. Habita regiões de clima seco e quente. Ocorre nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Jacaré do papo amarelo Caiman latirostris Alligatoridae Espécie ameaçada de extinção Animais de focinho relativamente curto e pouco ornamentado. Quando estão com a boca fechada os dentes do maxilar superior são visíveis. O quarto dente do maxilar inferior encaixa-se numa depressão existente no maxilar superior, permanecendo invisível quando o jacaré está com a boca fechada. Normalmente possuem ornamentos cônicos nucais deparados dos escudos dorsais. Toda a parte superior do animal é de coloração marrom escuro e parte inferior creme. Pernas curtas; patas providas de grandes unhas. Aquático, permanecendo horas parado tomando banhos de sol. Ocorrem em rios e lagoas de água doce e salobra. São mais ativos durante a noite, alimentado-se principalmente de peixes. Ocorre sempre em grupos. Habita os domínios da Mata Atlântica.
Iguana Iguana iguana Iguanidae Pertence ao grupo vulgarmente chamado de lagartos. Podem ultrapassar os 2 metros de comprimento, sendo dois terços correspondentes à cauda. O corpo é robusto pouco comprimido nas laterais; membros fortes, curtos e bem desenvolvidos; dedos finos e compridos. Possuem crista longa no dorso e outra curta na papada na região da garganta. As escamas são altamente variáveis, sendo as da cabeça em geral pequenas e irregulares, as dorsais também são pequenas e as ventrais são maiores e raramente dispostas em fileiras regulares. Os jovens possuem coloração verde intenso e vai apresentando manchas escuras pelo corpo e cauda na medida em que o animal vai se desenvolvendo. Apresentam enorme escama arredondada embaixo do tímpano, característica determinante na
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identificação da espécie. É arborícola e vive na copas das árvores próximas aos cursos d'água. Quando adultas são vegetarianas e quando jovens alimentam-se principalmente de insetos. Colocam ovos em número de 30 a 60 e os filhotes nascem com 20 centímetros. Ocorre em todo território nacional, exceto regiões Sudeste e Sul.
Jabuti Geochelone carbonaria Testudinidae São animais corpulentos, com carapaça alongada com colorido destacado; anéis de crescimento muito distintos; machos com profunda concavidade no plastrão. Normalmente são marrons ou acinzentados com mancha amarela em cada escudo. Escamas das patas e cabeça vermelhas. As patas são curtas, grossas, sem dedos e com unhas grossas e fortes, especialmente desenvolvidas para caminhar em locais secos e escavar. Alimentam-se de folhas e frutas. Escavam tocas rasas junto a troncos e pedras onde se escondem. Ocorre em todo território nacional, com exceção do extremo oeste da Amazônia, Rio de Janeiro, litoral de São Paulo, do Paraná e estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Tartaruga cabeçuda Caretta caretta Cheloniidae Espécie ameaçada de extinção Grande espécie de tartaruga marinha com grande carapaça achatada e alongada com a parte posterior serrilhada. Possui cinco escudos centrais com discreta crista, cinco escudos costais, onze ou doze marginais. Carapaça de cor marrom-avermelhado e pastrão amarelado. Patas dianteiras, carnudas, em forma de nadadeiras com duas garras. Essencialmente aquática; somente as fêmeas vão às praias para a desova. Ocorre do litoral do Espírito Santo até o Amapá.
Aranha armadeira Phoneutria spp. Ctenidae Estas aranhas caracterizam-se pela disposição dos olhos em três filas. O corpo atinge 3 cm, com pernas até 15 cm. O corpo é coberto por pelos curtos, aderentes, marrom-acinzentado; pelos vermelhos na base da quelícera (ferrão); manchas claras no abdômen. O ventre da fêmea é negro e o do macho, alaranjado, que possui tonalidade geral mais clara com as patas negras. Possuem hábitos noturnos, caçando ativamente as suas presas sem uso de teia, usando apenas o veneno. Abrigam-se em fendas, sob cascas de árvores ou troncos caídos, em bananeiras, bromélias, palmeiras, e também procuram as imediações das residências onde durante o dia se escondem em madeiras empilhadas, tijolos, telhas, entulho, onde encontram alimentação farta. Tornam-se mais ativas nos meses de acasalamento, quando podem ser encontradas inclusive dentro de casa, escondendo-se em sapatos, atrás de cortinas , no meio da roupa. São causadoras de acidente pois ao se sentirem ameaçadas procuram picar. Assumem atitude típica, apoiando-se nos dois pares de pernas traseiras, erguendo os dois dianteiros, abrindo os ferrões, eriçando os espinhos. Acompanham o movimento do agressor procurando a defesa no ataque. São muito rápidas e provocam o acidente. Ocorrem em todo o território nacional.
Escorpião Titus serrulatus Buthidae O corpo dos escorpiões é formado por um tronco e uma cauda, que possui 5 segmentos e uma vesícula com ferrão. O tronco é formado pelo cefalotórax e mais 7 segmentos; as pernas e os pedipalpos (garras) estão articuladas ao cefalotórax. Os pedipalpos são usados como pinças, com um dedo fixo e outro móvel, esta pinça é usada para segurar e dilacerar a presa. O veneno é produzido por duas glândulas situadas na vesícula. O veneno apresenta diferenças sazonais e os envenenamentos mais graves ocorrem no verão. O animal ao utilizar o veneno na alimentação injeta menor quantidade do que quando o usa em atos de defesa. São animais de regiões quentes e temperadas com preferência para ambientes mais áridos. São animais carnívoros e de hábitos noturnos, alimentando-se principalmente de insetos e aranhas, podendo ocorrer o canibalismo. As fêmeas podem devorar os machos após o acasalamento. Se necessário jejuam por grande espaço de tempo. Os escorpiões vivem sob pedras, madeiras, troncos podres, areia. Outros dão preferência às proximidades das residências onde se escondem em entulhos e madeiras; outros preferem os cemitérios alojando-se nas lajes dos túmulos. A espécie ocorre nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo.
Cação mangonga Carcharias taurus Carchariidae É um peixe encorpado, chegando a medir 2,50 metros. Tem boca ampla guarnecida de dentes fortes e ligeiramente curvos. A primeira nadadeira dorsal é grande e a nadadeira caudal possui o lóbulo superior muito desenvolvido e o inferior muito pequeno. A cor geral é pardo-cinza com manchas redondas e escuras sem formas definidas espalhadas por todo o corpo. A região inferior e clara tendendo ao branco. É espécie ovovivípara, ou seja coloca os ovos com os filhotes já desenvolvidos. É tido como criatura mansa o que quer dizer que não é agressiva ao homem. Ocorre em todo litoral, afastado da costa. |
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Jamanta Manta birostris Mantidae As jamantas são raias gigantes com 3 metros de comprimento e 5 metros de envergadura, com peso de 1500 quilos. São animais raros e até perigosos, que devido ao tamanho podem virar pequenas embarcações. Tem aspecto singular, porque sai da sua cabeça duas barbatanas que parecem chifres com 1 metro de comprimento e 15 centímetros de largura, que tem como função principal direcionar as presas para a boca, que está localizada na parte anterior do corpo e é provida de dentes pequenos inclinados para traz. Habita as águas quentes de mar aberto.
Pirarucu Arapaima gigas Osteoglossidae O pirarucu é o maior peixe da ictiofauna de águas interiores do Brasil. Chega a atingir 2,50 metros de comprimento, chegando a 130 quilos de peso. Atualmente são raros os exemplares deste porte devido a exploração pesqueira. formato cilíndrico com escamas grandes, quase negro no dorso e vermelho vinagre nos flancos. A cor pode variar de acordo com as águas onde vive, sendo barrentas tende para o claro e sendo barrentas tende para o vermelho. A cabeça possui depressão conferindo certa concavidade; mandíbula inferior proeminente sem barbelas. A língua possui formação óssea, que devido a sua aspereza é utilizada como ralador. Espécie de grande valor comercial, sendo muito consumida ao natural ou salgado. É espécie que possui respiração pulmonar, indo à superfície a cada 10 minutos para troca de ar, o que facilita a sua captura. Ocorre nos afluentes da margem esquerda dos rios Solimões e Amazonas.
Pinguim-de-magalhães Spheniscus magelanicus Spheniscidae Durante a evolução a espécie perdeu a faculdade do vôo. As asas foram transformadas em aletas que são utilizadas como remos. São animais pesados de hábito principalmente marinho e adaptados à vida na água de onde saem para descansar e para a reprodução. Pernas curtas, situadas muito atrás. Cauda muito curta. Possuem espessa camada de penas e grossa camada de gordura, resultados da sua adaptação às baixas temperaturas. Excelentes nadadores e mergulhadores podendo permanecer submersos por longo tempo. Andam eretos, sentam na cauda e deslizam sobre a barriga. Alimenta-se de pequenos peixes, polvos e krill. Nos meses de inverno ocorrem no litoral sul, a maioria exemplares jovens imaturos e freqüentemente sujos de óleo oriundo da poluição dos mares por petróleo.
Ema Rhea americana Rheidae Aves pernaltas de grande porte que não voam. Plumagem macia e cinza; sem cauda. Os machos possuem o pescoço negro, quando adultos. Terrestres por excelência, saem em disparada quando assustadas. Descansam sentadas sobre os tarsos; dormem com o pescoço esticado para a frente ou dobrado para as costas. Gostam de tomar banho. São dotadas de boa visão. Vivem em bandos e procuram companhia de ovelhas, vacas e veados campeiros. As fêmeas colocam os ovos em qualquer lugar, ficando a responsabilidade de levá-los para o ninho ao macho que os choca e cuida dos filhotes. Ocorre em regiões de campo, desde que haja água. Sul do Pará, Nordeste, campos do Vale do São Francisco, Leste, Sul e Centro-oeste.
Macuco Tinamus solitarius Tinamidae É o maior representante da família chegando a 52 cm. As fêmeas são um pouco maior que os machos. o Dorso é pardo azeitonado e o ventre cinza-claro. Musculatura pouco desenvolvida e peso relativamente grande. Quando perseguidos se cansam com facilidade pois possuem sistema circulatório deficiente. Comem sementes, frutas caídas, folhas e sementes duras; também procuram pequenos artrópodos e moluscos que se escondem na folhagem que reviram com o bico e nunca ciscam como as galinhas. Quando desconfiados permanecem imóveis com o pescoço ereto ou deitam-se; voam como último recurso, em linha reta e com ruído quando decolam. Gostam de banho de poeira e de água. Empoleiram-se par dormir em galho no alto onde deitam apoiando-se no tarso, não usando os dedos e sim o peso do corpo para se equilibrarem. Ocorre ao sul da região amazônica e Centro-oeste.
Atobá Sula leucogaster Sulidae Do porte de uma gaivota possuem as asas mais compridas e mais estreitas; cauda cuneiforme e patas com grandes membranas natatórias. Bico pontudo e serrilhado. Possuem glândulas nasais utilizadas na excreção do sal marinho. Alimentam-se exclusivamente de peixes que pescam mergulhando de boa altura. Para alçar vôo do mar necessitam correr alguns metros para tomar impulso. A plumagem dorsal é pardo escuro e o peito posterior e a barriga são brancos. As fêmeas possuem uma mancha anegrada entre o olho e o bico, parecendo um olho falso. Ocorre da Bahia a Santa Catarina.
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Jaburu Jabiru mycteria Ciconiidae Ave de porte grande com altura de 1 metro e envergadura de 2,60 metros; peso médio de 8 quilos. Bico imenso e ligeiramente curvado para cima. Cabeça e pescoço nus e negros. Parte traseira da cabeça com algumas penas brancas. Pescoço dilatável (inflável) com base vermelha, que muda para o escarlate quando a ave está excitada. Bico negro, tarsos vermelhos. Plumagem inteiramente branca. Voa com o pescoço esticado, alternado batidas das asas com rápido planeio. Nidifica isoladamente no alto das árvores ou palmeiras. Associam-se em bandos para comer insetos, caranguejos. caramujos, rãs, sapos e peixes. Vive nas margens de grandes rios e lagos com árvores esparsas, campos úmidos com capões. Todo o território nacional, exceto na Região Sul.
Flamingo Phoenicopterus ruber Phoenicopteridae Espécie ameaçada de extinção Grande ave pernalta com 90 cm de altura, rosa claro, asas carmim com as rêmiges negras. Pescam na água rasa com o pescoço curvado para baixo de forma que a parte de cima do bico fique para baixo. Bico muito corvado, quase em ângulo reto, com o qual filtram os alimentos que é composto de minúsculos animais aquáticos, larvas e algas, alguns ricos em caroteno que confere à plumagem a cor característica. Preferem as lagunas rasas salobras sem vegetação e beira mar, construindo o ninho com lama e na forma de cone. Há duas sub-espécies uma que ocorre na costa do Amapá e Arquipélado de Marajó e outra meridional, ocorrendo no Rio Grande do Sul durante a época de migração ( janeiro, maio e outubro).
Tacha Chauna torquata Anhimidae Espécie que ocorre no sul do país, com altura de 80 cm. Parda-acinzentada escura, cabeçuda e topetuda. Pescoço contornado por uma gola negra ressaltada por uma segunsa penugem branca. Face superior da asa negra com grande área branca que é vista durante o vôo. Pernas vermelhas. Forma grandes bandos para pernoitar os banhados, ficando em pé na água rasa. Em qualquer época do ano há agrupamentos de indivíduos que pastam tranquilamente e em alguns locais são considerados concorrentes das ovelhas. Ocorrem no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Região Sul.
Coscoroba Coscoroba coscoroba Anadidae Grande cisne branco com envergadura de 1 metro e média de 3 kg de peso. Muito semelhante ao cisne, branco, com as pontas das asas negras. Bico e pés vermelhos-alaranjados. Pernas curtas, palmípedes, Dedos providos de membrama natatória. Dimorfismo sexual pouco pronunciado. Mudas as penas das asas de modo simultâneo, impedindo a ave de voar ficando consequentemente vulnerável, quando ameaçadas nesta fase, mergulham. Bico robusto e serrilhado, adaptado para a filtragem da água. Pastam na água rasa. Nidifica sobre ilhotas secas nos banhados até mesmo sobre as plataformas construídas pelos ratões do banhado. Ocorre na região sul em zonas lacustres.
Urubu-rei Sarcoramphus papa Cathartidae Ave grande e de colorido vistoso. Envergadura de 180 cm e peso ao redor de 3 kg. Asas largas o que propicia excelente vôo. Asas brancas e negras com o mesmo desenho na parte superior e inferior. Cabeça e pescoço nus, violáceos-vermelhos, junto às narinas há uma carúncula carnosa amarelo-alaranjada, maior e pendente nos machos. Iris azul claro. Caminham desajeitadamente; pernas relativamente longas. Não cantam, porém sabem bufar. Para regulação da temperatura corpórea, abrem as asas. Como consumidores de carne em putrefação desempenham importante papel saneador, eliminando matéria orgânica em decomposição. Sào dotados de visão muito aguda, circulando nas alturas já de madrugada e ao crepúsculo. O fato da onça cobrir um animal abatido que não pode ser comido de uma só vez, pode ser uma adaptaçãp para burlar a acuidade visual dos urubus. Espécie escassa tendo em vista a perseguição como troféu. É mais regularmente encontrado no Norte, Nordeste e Brasil Central.
Gavião-real Harpia harpyja Accipitridae Espécie ameaçada de extinção Majestosa, de porte e força inigualáveis. Fêmeas maiores que os machos. Envergadura de até 2 metros. É a maior abe de rapina existente. Asas largas, redondas e relativamente curtas; permas curtas e grossas, tarsos (canela) e dedos extrememente fortes. Garras enormes, afiadas e negras. Bico muito robusto. Cabeça e olhos relativamente pequenos; face com discreto disco. Cabeça cinza provida de longo e macio topete bipartido formando dois chifres negros. Pescoço e papo negros; peito, barriga e face ventral das asas brancos, sendo as asas e os calções listrados de negro. Iris cinza claro. Espreita na alta mata primária na beria de rios e na proximidade de barreiros. Dentre as sua
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presas podemos cirar a preguiça, mutuns, macaco-aranha, macaco-prego, filhotes de veado, araras, siriemas e tatus. Em locais habitados atacam os cães, galinhas, bezerros e cabritos. Utilizam sempre o mesmo ninho que é reformado a cada estação reprodutiva e construído por uma pilha de galhos no cimo de altas árvores, como a castanheira. Sempre foi troféu de caça. Já ocorreu em todo o território nacional, porém hoje está restrito a Amazônia e a alguns fragmentos da Mata Atlântica.
Quiri-quiri Falco sparverius Falconidae É o menor representante da família. Inconfindível pelo desenho característico e estranho qie ostenta na cabeça constituido de duas fauxas verticais laterais e duas nódoas nucais negras lembrando olhos. Dimorfismo sexual acentuado; machos com caula e costas ferrugem uniforme e fêmeas com asas ferrugem e cauda dom numerosas listras negras. Comem lagartixas, grgandes insetos, camundongos, e pequenas cobras; no crepúsculo tenta capturar morcegos. Empoleira-se em postes e fios, sacode a cauda, em vôo pode lembrar uma grande andorinha. Poco adaptado à vida nas cidades. Ocorre em todo o território nacional em regiões campestres e quase desérticas; contenta-se com um mínimo de vegetação.
Mutum Crax fasciolata Cracidae Espécie ameaçada de extinção São aves arborícolas um pouco maior que uma galinha. Possuem penacho com a ponta das penas recurvadas para cima. A região das narinas é amarelo. Dimorfismo sexual acentuado; os machos são negros, barriga branca, o amarelo das narinas é maior e a ponta das penas da cauda é branca;as fêmeas são marrom-café, rajadas de braco. Topete com a base das penas branca; amarelo pequeno; peito mais claro e barriga branca. Pernas compridas. Habita a mata ciliar, orla de mata à tarde e pela manhã circulam pelas praias locais. Tem ampla distribuição e é o mais conhecido dos mutuns sendo encontrado com frequência nos jardins zoológicos. Sul do Amazonas, do Pará, Maranhão; Brasil central até oeste de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Uru Odontophorus capoeira Phasianidae Pequena ave terrícola de tamanho pequeni com bico alto e curvo, com as mandíbulas serrilhadas, pernas curtas e robustas, dedos grossos, cauda farta, porém curta. Característica da espécie é a exixtência de um penacho sempre na vertical e localizado no topo da cabeça. Andam em grupos pelo solo de matas e capoeiras sombrias. Ciscam à vontade no chão comendo pequenos artrópodos, moluscos, bagas e sementes. Quando ameaçados preferem escapar correndo do que voar e conforme a situação deitam-se no solo para se esconder. Quando posam juntinhos esquentam-se e arrumam mutualmente as penas. É espécie cinegética pareciada, caindo com facilidade em arapucas. Ocorre do Ceará ao Rio Grande do Sul e sudoeste de Mato Grosso.
Cigana Opisthocomus hoazin Opisthocomidae Esta estranha ave da região amazônica lembra um jacu enfeirado com crista alta, sempre reiçada. A região ao redor dos olhos é azul, contrastando com as cores berrantes da plumagem. Possui pestanas; bico alto e curto. O corpo é pequeno,escondido pelas asas largas que a ave mantém sempre soltas e meio caidas. Cauda longa, negra com larga faixa terminal creme. Habitam as áreas de mata alagada e manguezais. Vivem aos casais e em pequenos bandos. Pousam em qualquer galho e tentam segurar-se ocm os dedos e deitam com o peito na galhada. É desajeitada na sua maneira de movimentar-se através da ramagem, quebram as penas no esforço de se agarrarem às ramagens com as asas abertas, os pés apesar de grandes falham com frequencia; caem às vezes na água. Alimentam-se de folhas de várias plantas inclusive algumas cáusticas durante o dia e também à noite. Ocorre nas beiras de rios, lagos e igarapés do grande sistema fluvial do Amazonas.
Jacamim-de-costas-verdes Psophia viridis Psophiidae Ave de ocorrência restrita à Amazônia, de cabeça pequena e pescoço curvo coberto de penas curtas que lhe dão a aparência aveludada. O bico é forte e curvo; as asas são largas e descaídas unidas à plumagem franjada do dorso, dando ao corpo um aspecto reforçado, contribuindo para a sua aparência corcunda. Cauda curta e macia; pernas altas e dedos curtos. Comem insetos, centopéias, sementes e bagas. Caminham tranqüilamente aos bandos pelo interior da mata sombria mexendo ritimadamente as asas e ziguezagueando por trilhas determinadas e guiados por um indivíduo, talvez o mais experiente do grupo. Se espantados voam para os galhos próximos e em seguida sobem a alturas consideráveis, pulando, voando e gritando. Plumagem negra reluzente, costas verdes oliváceas ou efetivamente verdes; bico e pés claros. Ocorre do Rio Madeira, norte do Mato Grosso e parte do Pará.
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Saracura-três-potes Aramides cajanea Rallidae Habitantes de mata, camuflados pela cor e pelo padrão da plumagem. Bicos e pés vivamente coloridos; bicos esverdeados e pés vermelhos. Quando espantados, seu vôo é curto, desajeitado e com as pernas pendentes. São onívoras alimentando-se de capim, sementes, larvas de insetos, pequenas cobras d'água. Caem com facilidade em arapucas cevadas com milho. Podem realizar pilhagem de ovos de outras aves. São animais inquietos, demonstrando seu nervosismo balançando quase constantemente a cauda curta que é levantada verticalmente. A cabeça e o corpo são cinzentos e o resto das partes inferiores ferrugíneas; abdome negro. Vive nos pântanos com vegetação alta, manguezais, margens de rio e lago; mata úmida e alta e às vezes distantes da água. Canto característico que deu origem ao nome: pot pot pot. Ocorre em todo o território nacional.
Siriema Cariama cristata Cariamidae Aves pernaltas de porte avantajado, terrícolas nidificando sobre as árvores. Asas largas com penas rijas e cauda longa. A plumagem é cinzenta com algumas tonalidades pardacentas ou amareladas. bico e pernas vermelhos. Na base do forte bico, cresce um feixe de penas finas eriçadas para diante, semelhante a um bigode. Tem olhar severo e ameaçador e é uma das poucas aves providas de pestanas. Come gafanhotos e outros artrópodes, roedores, lagartos e outros animais pequenos, inclusive pequenas cobras. Tem fama de ser devoradora de serpentes o que não procede. Não é imune ao veneno ofídico. Trepa nas ramarias ralas das árvores do cerrado, dando pulos de até um metro de altura ajudada por um bater de asas. Empoleira-se no alto das árvores para dormir. Toma banhos de sol e de poeira. Vive nos cerrados, campos sujos e também nos planaltos descampados do Sudeste do Brasil.
Quero-quero Vanellus chilensis Charadriidae É uma das aves mais populares do Brasil. Alimentação predominantemente animal. Nidificam no solo em cavidade rasa. É inconfundível pelo topete nucal, pela base da cauda branca e por possuir no encontro das asas um esporão que permanece oculto na plumagem.. Os esporões são vermelhos e são exibidos aos inimigos ou rivais, com um alçar de asa ou durante o vôo, quando se destacam bastante. Pode adotar tática de pesca, espantando larvas de insetos e peixinhos ocultos na lama mexendo rapidamente um pé. Vive em banhados e em pastagens; é visto em estradas, freqüentemente longe da água. Atualmente é facilmente encontrado em áreas gramadas e abertas na região sul e pode causar problemas nos aeroportos. Ocorrem em todo o território nacional.
Gaivota Larus dominicanus Laridae É ave oceânica de asas longas, pernas curtas e dedos unidos por membrana natatória completa. A cauda é arredondada e o bico recurvado. As gaivotas são geralmente onívoras sendo atraídas por peixes mortos, bichos atropelados nas estradas e por depósitos de lixo. Quando consegue roubar ovos, deixa-os cair para quebrar. O colorido branco facilita a associação destas aves, por si gregárias, em um habitat aberto que permite a percepção de objetos claros à distância; isto serve para como orientação tanto em busca de alimento como quando confluem para repousar ou para formarem colônias para nidificar. Plumagem branca, exceto o dorso e a face superior das asas. Filhotes e imaturos possuem plumagem pardo-suja, permanecendo até o quarto ano de vida. Bico amarelo com mancha ante-apical vermelha. Pálpebras vermelhas, íris esbranquiçadas e pernas amarelo-esverdeadas. Ocorre no litoral brasileiro do Espírito Santo até o extremo sul do Rio Grande do Sul.
Corta-águas Rynchops nigra Rynchopidae Aves aquáticas singulares e aparentadas com as gaivotas. Bico de forma excepcional, sendo fortemente comprimido na lateral e a mandíbula é muito mais longa que a maxila, ou seja a parte superior do bico é muito menor que a inferior, a mandíbula possui um sulco para o encaixe da maxila. O bico possui forte irrigação sangüínea que permite a regeneração da ponta da mandíbula que às vezes se quebra, e facilita a orientação tátil. A deformidade do bico é de tal sorte que a ave ficou impossibilitada de apanhar alimento no solo. Os pés são desproporcionalmente pequenos e as nadadeiras são moderadamente desenvolvidas, quase não sendo utilizadas. Suas pupilas são verticais , quando fechadas, como os gatos. Plumagem superior negra e inferior, inclusive interior das asas, branco. Bico vermelho na base e negro na extremidade. Pesca de preferência ao crepúsculo e à noite tanto em águas claras como em turvas, profundas ou rasas. Vive nos grandes rios e lagos e durante o período migratório ocorre também no litoral, pelos menos nos estuários.
Avoante Zenaida auriculata Columbidae Pomba do tamanho de um palmo, campestre e de formas delgadas. Duas faixas negras quase horizontais nos lados da cabeça e algumas manchas da mesma cor nas asas. Vive no campo, cerrados, caatinga, campos de
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cultura e pastoreio. De intervalos de dois a três anos torna-se numerosíssima no Nordeste surgindo nos meses de abril a junho aso milhares e formando bandos compactos cuja afluência figura entre as mais espetaculares migrações de aves em todo o mundo. Distinguem-se pombais de comida, pombais de bebida e pombais de postura. Esses ajuntamentos podem ter área de 5 km². Os sertanejos perseguem as avoantes por todos os meios, até mesmo à noite. São comercializadas ilegalmente salgadas e secas. Na região Nordeste colocam os ovos na areia, protegidas pela vegetação espinhosa, no Rio Grande do Sul foram encontrados ninhos em árvores e no Paraná e em São Paulo fazem o ninho em pequenas concavidades no solo no meio dos canaviais. Constituiu-se praga para as lavouras de soja. Ocorre de forma descontínua em todo o território nacional.
Arara-azul Anodorhynchus hyacinthinus Psitacidae Espécie ameaçada de extinção A arara-azul , e o maior psitacideo do mundo. 93 cm de comprimento, penas centrais da cauda com 55 cm, 1,5 kg de peso. Bico muito grande, negro, com aparência de ser maior que o próprio crânio, sem dentes na maxila, porém com pronunciado entalhe na mandíbula. Plumagem totalmente azul profundo, parecendo negra quando distantes. Anel perioftálmico, pálpebras e uma faixa na base da mandíbula amarelos. A língua é negra com uma tarja amarela longitudinal. Os machos e as fêmeas quase não apresentam dimorfismo sexual. Os machos normalmente são mais robustos, principalmente no bico, com a cabeça mais quadrada. A cauda também é maior. A espécie é monógama, permanecendo unidos por toda a vida. Os ovos são redondos com a incubação ao redor de 30 dias. Os filhotes abandonam o ninho com 15 semanas de idade. Vivem onde ocorre o buriti - Maruritia sp., em formações vegetais nas margens dos rios e nos cerrados. Fazem ninhos em árvores e nos buritis. As populações da Bahia e de Minas Gerais nidificam nas escarpas de barrancos. As áreas de ocorrência são: Mato Grosso, Goiás, Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Pará e sul do Maranhão e Piaui.
Papagaio verdadeiro Amazona aestiva Psitacidae É o mais comum e falador dos papagaios, razão pela qual é o preferido como animal de estimação. Predominantemente verde, com a testa azul; o amarelo da cabeça se estende-se por cima e por trás dos olhos, contornando-os. Encontros e base das penas das asas escarlates, Há indivíduos predominantemente amarelos. Bico negro. Os indivíduos jovens podem ter a cabeça toda verde. Possuem vôo pesado e machos e fêmeas voam muito juntos. Quando em perigo permanecem imóveis e calados. Procuram alimento nas copas das árvores mais altas, bem como em certos arbustos frutíferos. Trepam pela ramaria utilizando o bico como terceiro pé. Usam as patas para segurar a comida e levá-la à boca. Normalmente são canhotos. Gostam mais das sementes do que da polpa das frutas, chegando a despresá-las. É espécie altamente perseguida pelos traficantes de animais silvestres, sendo que a sua apanha, comercialização e posse ilegal constituem crime. Vive na mata úmida ou seca, palmeirais, beiras de rio. Ocorre do Nordeste, pelo Brasil Central, ao Rio Grande do Sul, exceto nas áreas litorâneas.
Ararajuba Aratinga guarouba Psitacidae Espécie ameaçada de extinção Do tamanho de um papagaio, possui cauda longa como as araras. Plumagem quase totalmente amarela com exceção das penas das asas que são verdes. Bico claro, tendendo para o marfim. Possui comportamento distinto das outras espécies do gênero, como exemplo, o par silencioso, se segura pelo bico, um pousado enquanto o outro pendura-se por debaixo do galho e bate as asas. Seu alimento predileto é o coquinho do palmito juçara. É espécie que se adapta bem ao cativeiro, com bom resultado reprodutivo. São altamente sociáveis, mesmo na época da reprodução. Vivem mas matas. Ocorre do Maranhão ao lesto do Pará, do baixo Xingu ao Tapajós, Transamazônica e Pará.
Coruja buraqueira Speotyto cunicularia Strigidae Corujinha terrícola de hábitos diurnos. Pernas compridas; plumagem carijó marrom. branco e preto, facilitando o mimetismo. Plumagem extremamente macia conferindo à ave vôo silencioso. Pousa reto cobre cupinzeiros e moirões de cerca. Comum na beira das estradas. Possui audição apurada e visão apurada. Olhos grandes e saltados, quase imóveis e frontais, resultando reduzido campo visual, que é compensado pela extrema agilidade da cabeça, que tem circuito de 270°. Quando o animal está tranqüilo, mantém os olhos fechados. Dimorfismo sexual pouco pronunciado, sendo as fêmeas um pouco maior. Constróem o ninho em galeria escavada no solo. Alimenta-se de insetos e podem comer algum mamífero pequeno. O acúmulo de estrume na entrada da galeria atrai besouros que servem de alimento à coruja. Podem devorar a presa inteira e o suco gástrico não digere material ósseo. Gostam de banhos de chuva. Vive nos campos, pastos e restingas. Ocorre em todo o território nacional.
Mocho orelhudo Bubo viriginianus Strigidae É a maior coruja do continente, chegando a pesar um quilo. Porte avantajado, pouco menor que uma galinha. Partes inferiores densamente cobertas com linhas transversais. Garganta branco puro e parte superior mesclada terrosa. Possui vôo silencioso, possibilitado pela estrutura das penas a qual elimina componentes ultra-sônicos, facilitando a caça e a orientação da ave. Hábitos noturnos. Possui disco facial que tem papel importante como refletor sonoro, ampliando o volume do som aprimorando a localização da presa. Olhos grandes e frontais; cabeça com excelente mobilidade giratória. As orelhas, constituídas de penas diferenciadas, ao que se sabe são ornamentos, sem função específica. Alimentam-se de pequenos mamíferos, porém não rejeitam insetos. Vivem à beira da mata, capões e nos campos, normalmente próximo da água.
Beija-flor-besourinho-da-mata Phaetornis ruber Trochilidae Um dos menores beija-flores do Brasil, com peso médio de 2 gramas. Cauda relativamente curta sem prolongamento das penas centrais. Base superior da cauda e pastes inferiores ferrugíneas vivas, peito com mancha negra e mandíbula amarela. Voa em baixa altura com um zumbido parecendo uma abelha grande ou besouro e em alta velocidade. A estrutura da ave não permite o vôo planado. São as únicas aves que conseguem voar para trás. Os pés são pequenos com unhas afiadas e em gancho; agarram-se bem em galhos finos. Não caminham e utilizam as asas para qualquer movimento. Vivem no estrato inferior da mata, nas capoeiras jardins e quintais. Ocorre em todo o território nacional, exceto na região sul. Uma medida auxiliar na conservação das espécies é o uso de grainhas, hoje presente em quase todo jardim. Recomenda-se de 15 a 25% de açúcar de cana, ou seja 4 a 6 partes de água para uma de açúcar. Concentração mais alta, falta de limpeza das garrafas e adicionamento de mel provocam fermentação do líquido, que resulta em micose na língua, podendo causar a morte do pássaro. ã noite as garrafinhas podem ser visitadas por morcegos nectífagos. Os frascos devem ser colocados sempre no mesmo lugar para facilitar a localização pela ave.
Tucano-toco Ramphastos toco Ramphastidae Maior representante da família com peso ao redor de 540g. Bico descomunal, alaranjado, amarelo e branco; ponta da maxila com grande mancha ovalada negra. Região ao redor dos olhos nua laranja ou amarelo-enxofre, pálpebras azuis. Garganta e peito branco; resto da plumagem negra, exceto parte superior próxima à cauda branco e inferior vermelho. Pés cinza-azulados. São aves arborícolas são basicamente frugívoras e cospem os caroços dos coquinhos, desempenhando papel de dispersor de sementes. Não dispensam insetos e podem predar ninhos de outras aves devorando os filhotes. Possuem vôo curto e desajeitado com ruído característico. Bocejam quando estão com sono e dormem com a cabeça voltada para trás, bico sob uma das asas e cauda voltada para a frente e por cima do corpo. Habita as matas de galeria, cerrado, capões; único que não vive exclusivamente na floresta, sobrevoa freqüentemente campos abertos e rios largos. Pousam sobre árvores altas. Ocorre em todo o território nacional, exceto no litoral na faixa compreendida entre a ilha de Marajó e o Chuí.
Pica-pau-rei Campephilus robustus Picidae Grande representante da família com cabeça e pescoço vermelhos. O macho possui pequena mancha auricular branca e negra. Costas extensamente creme. Com adaptação especial do bico, cabeça e pescoço golpeiam com força a madeira em busca de alimento ou escavando os ninhos. A língua é vermiforme e grande, podendo chegar a 5 vezes o tamanho do bico. Pernas curtas, pés com unhas fortes. Dois dedos voltados para a frente e dois voltados para trás facilitando a aderência em troncos. A cauda possui penas duras que apoiam a ave no ato de bicar. Alimentam-se de larvas de insetos que localizam pelo ruído produzidos durante o roer da madeira. Podem comer frutas moles e sementes de capim, formigas e cupins fazem parte da dieta. O reflorestamento com eucaliptos e Pinus não favorecem a existência dos pica-paus, o mesmo acontecendo com as capoeiras desprovida de árvores maiores. São bastante sensíveis aos inseticidas, sendo bom indicador ambiental. Vive na mata e nos pinheirais do sul do pais. Ocorre em Goiás, Minas Gerais e da Bahia ao Rio Grande do Sul.
João-de-barro Furnarius rufus Furnaridae Um dos pássaros mais populares do Brasil. Cor de terra-ferrugínea com parte superior pouco mais escura.. Porte semelhante ao do sabiá, aproximadamente 20 cm. Dimorfismo sexual muito pouco pronunciado. As fêmeas dormem sozinhas nos ninhos, quando estão com ovos ou filhotes. Constróem o ninho em formato de forno, um para cada ano, embora possam reformar algum velho. Os ninhos são construídos com barro, esterco e palha, com predominância do primeiro e em local aberto. O casal trabalha em conjunto e as irregularidades da superfície são corrigidas com reboco. O ninho é contituido de um vestíbulo e pela câmara incubadora. A entrada está sempre voltada em direção contrária à dos ventos predominantes. O casal pode trabalhar em diversos ninhos ao mesmo tempo. Em condições favoráveis demoram 18 dias para terminar o ninho e depois de 3 dias o casal começa a preparar |
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e forrar a câmara incubadora. Alimentam-se insetos e suas larvas, aranhas, opiliões e outros artrópodes. Podem ocasionalmente ingerir sementes. Vive no campo, é abundante nas fazendas da região sul, parques e cidades onde não se importa com a presença humana. Ocorre nas regiões Sul, Sudeste, leste e nordeste da Bahia e até o sul do Piauí.
Galo-da-serra Rupicola rupicola Cotingidae Uma das aves mais bonitas da fauna silvestre brasileira. Tamanho médio de 28 cm. O macho possui um topete constituído de uma crista larga, ereta e semicircular, vertical na cabeça, da nuca e cobrindo o bico. Plumagem laranja, asas e extremidade da cauda negras. Coberteiras muito desenvolvidas. Fêmea marrom-pardacenta com topete acanhado. Fazem a exibição da plumagem em local na mata, que é limpo das folhas através de um incessante bater de asas. Embora possa ocorrer vários machos em determinada área, cada um possui seu local de exibição. Possui vôo pesado semelhante ao pombo. Constróem os ninhos em cavernas nos rochedos ou nas ravinas, freqüentemente sobre um regato. O ninho é constituído de uma sólida panela de barro misturado com fibras vegetais e coberto de liquens. São frugívoros e habitam as escarpas cobertas de florestas cortadas por riachos sombreados. Ocorre nas serras fronteiriças entre o Brasil, Venezuela, Colômbia e Guiana.
Lula Loligo brasiliensis Loliginideae Animal com 10 braços e corpo alongado, provido de nadadeiras triangulares. A cabeça distingue-se bem do corpo e mostra dois olhos grandes e negros, ressaltados do conjunto do corpo que é amarelado e chitado com manchas escarlates. Dos 10 braços que cercam a boca, oito são largos e espessos na base, afinando-se para as extremidades e medem mais ou menos a metade do tamanho do corpo. A face interna desses braços é chata e com duas orlas de ventosas. Os outros dois braços restantes são mais compridos que o corpo, finos em toda a extensão, exceto na quase extremidade que se alarga e se arma com quatro filas de ventosas. A boca é circundada por membrana e dentro está o lábio circular, alojando-se aí as mandíbulas córneas, parecendo um bico de papagaio. Na água é quase transparente e nada graças à inspiração e expiração de água através de um sifão. Quando metida entre pedras, disfarça-se muito bem por meio de eficiente mimetismo. Possui saco de tinta negra que é expelida quando foge em perigo. Componente da alimentação humana, ocorre em temporadas determinadas.
Caracol Bradybaena similaris Animal de pequenas dimensões, terrestre, de concha fina. Espécie cosmopolita muito comum em hortas, pomares e jardins. A concha é globosa, com espiral bem visível e delineada com coloração parda, clara ou amarelada. O animal esticado e em movimento mede cerca de 25 milímetros e a concha tem em média 15 milímetros de diâmetro. O animal possui cor amarelo pálido, sempre úmido, corpo parte no interior da concha e com o pé carnudo para fora com 4 tentáculos na extremidade da cabeça, onde estão localizados os olhos e a boca. Preferem os locais com elevada umidade. Fogem do sol e do calor excessivo, fatores de desidratação que lhes é letal. Dormem durante o dia metidos dentro da concha. Têm cerca de 300 filhotes por ano. Colocam os ovos em pequenos amontoados. Nascem entre 16 e 23 dias como miniaturas dos pais. Vivem cerca de um ano. Como o calor e o sol são prejudiciais ao animal, este prefere a noite fresca para sair em busca de alimento, porem, se as condições de umidade e temperatura forem favoráveis durante do dia, poderemos vê-los se locomovendo deixando rastro prateado que denuncia a sua passagem. O rastro é formado pelo muco secretado e que tem finalidade de lubrificar o local por onde passam, diminuindo o atrito. Se alimentam de folhas tenras roendo a superfície com o uso da língua, onde estão implantados os poderosos dentinhos. Ocorre em todo o território nacional.
Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna/especies.php
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Fauna Brasileira – Introdução
O Brasil é o país de maior biodiversidade do planeta. Sua macrofauna é constituída de 525 espécies de mamíferos, 1622 de pássaros, 468 de répteis e 517 espécies de anfíbios, sendo que 788 espécies são endêmicas, só ocorrem no país. É o país com maior número de espécies vegetais e de mamíferos e o segundo mais rico em anfíbios. A preservação da natureza está diretamente ligada à biodiversidade que descreve a riqueza e variedade do mundo natural. O homem não poderia sobreviver sem a biodiversidade. Os animais alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumidos diariamente, por exemplo, nos dão a carne, o couro e a insulina. O termo biodiversidade deve ser considerado em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras. Os excrementos de um animal podem servir de alimento para outros e fertilizar o solo ajudando no crescimento das plantas. Se o homem não tomar uma providência séria e rápida a respeito da preservação da natureza dentro de uns 15 anos mais ou menos, muitas espécies irão se estinguir, e acarretará um desequilíbrio ambiental . A lista nacional
das espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção é um instrumento
de conservação da biodiversidade do governo brasileiro, onde são
apontadas as espécies que, de alguma forma, estão ameaçadas quanto à sua
existência. Esta Lei elimina a caça profissional e o comércio deliberado de espécies da fauna brasileira. Por outro lado, faculta a prática da caça amadorista, considerada como uma estratégia de manejo e, sobretudo estimula a construção de criadouros destinados à criação de animais silvestres para fins econômicos e industriais. Existem cerca de 460 espécies de mamíferos brasileiros conhecidas até hoje, destas, cerca de 130 vivem na Mata Atlântica. No entanto, 50 delas existem somente ali. Ou seja, são endêmicas da Mata Atlântica. O Brasil é o terceiro país do mundo mais rico em mamíferos, perdendo apenas para a Indonésia e o México. Há cerca de 58 espécies de mamíferos brasileiros ameaçadas e 14 delas estão na Mata Atlântica.
Fonte: http://www.fiocruz.br Fonte: http://www.brazilnature.com
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CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA DO REINO ANIMAL
Reino Animalia: constituído por todos os animais (conjunto de todos os filos).
O reino animalia as seguintes categorias taxonômicas:
Phylum: duas ou mais classes, que possuam caracteres em comum;
Classe: duas ou mais ordens, que tenham um certo número de caracteres em comum;
Ordem: duas ou mais famílias, que apresentam caracteres em comum;
Família: dois ou mais gêneros, que possuam alguns caracteres comuns;
Gênero: duas ou mais espécies, que tenham certo número de caracteres comuns;
Espécie: grupo de indivíduos que tem muitos caracteres comuns e se cruzam, produzindo descendentes férteis. Indivíduos de uma espécie são subdivididos em grupos menores- as subespécies, raça, ou variedades que diferem em relação à forma específica primitiva e ocupam uma distribuição geográfica diferente.
Além dessas categorias sistemáticas, pode-se usar outras intermediárias como subfilo, superfamília, subordem etc., para demonstrar graus de parentesco mais estreitos.
Fonte: http://www.aultimaarcadenoe.com
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Manejo Faunístico
Manejar significa "Conduzir com as mãos, dirigir".
Manejo é um tipo de intervenção humana que ocorre de forma ocasional ou sistemática, em cativeiro ou na natureza, visando manter, recuperar, ou controlar populações silvestres, domésticas, domesticadas ou asselvajadas para garantir a estabilidade dos ecossistemas, dos processos ecológicos ou dos sistemas produtivos. Todo manejo deve ser sustentável, sobretudo do ponto de vista ambiental. A sustentabilidade econômica e social devem ser compatíveis com a sustentabilidade ambiental e devem ser buscadas de forma paralela e complementar. Todo manejo deve pressupor conhecimento, controle e monitoramento. Sem esses requisitos, que devem ser estabelecidos pelo poder público em regras e normas, não há manejo. A ética no manejo e no acesso aos recursos a serem manejados é fundamental para que ele seja bem sucedido.
Objetivos
Os objetivos do manejo faunístico são diversos e todos estão previstos em lei, regulamentados por instrumentos jurídicos específicos ou gerais. Podemos citar:
Ø comercial - visa a produção de bens, produtos e serviços, além de animais vivos para servirem como plantel inicial de criadouros e zoológicos ou disponibilizá-los ao mercado como animais de estimação. Ø científico - visa agir diretamente sobre espécimes ou populações animais em vida livre ou em cativeiro para delas obter informações, dados e material genético imprescindível para a sua conservação ou para delas obter produtos a serem utilizados em benefício do homem, de outras espécies ou no desenvolvimento de outras pesquisas específicas. Ø conservação - visa favorecer a recuperação de espécies e populações silvestres no ambiente, utilizando espécimes de vida livre e/ou de cativeiro, previamente preparados para esse objetivo. Ø consumo próprio - visa atender agricultores e produtores rurais que não visem o comércio porém desejam criar animais silvestres em cativeiro para consumo de sua família, parentes e visitantes. Ø controle - visa efetuar o controle de espécimes e populações da fauna silvestre, exótica ou doméstica, nocivas à agricultura, saúde pública, espécies residentes ou ao ambiente. Ø concorrência com o tráfico - visa desestimular e combater a atividade ilegal vinculada ao tráfico de animais silvestres, oferecendo aos consumidores animais com origem legal e sanidade conhecida, reduzindo assim a pressão de apanha e captura de animais na natureza. Ø testar alternativas econômicas - visa testar alternativas de produção de baixo impacto para comunidades rurais, indígenas ou comunidades normalmente carentes do ponto de vista social e econômico, porém ricas em conhecimento tradicional.
Utilização Racional dos Recursos Faunísticos
O acesso e o uso dos recursos faunísticos, a exemplo de outros recursos ambientais, devem ser feitos como base em planos de gestão integrada, que pressupõem o manejo racional dos recursos e do ambiente na busca da perenidade e estabilidade dos recursos e dos sistemas produtivos. Esses planos não podem prescindir de formas seguras de controle e monitoramento referentes ao manejo que está sendo praticado. A gestão dos recursos faunísticos com base em programas , projetos e ações específicas devem resultar em benefícios para as espécies, o ambiente, o homem e o País. São benefícios e resultados esperados:
1. Benefício Ambiental Manutenção dos processos ecológicos e ambientais, garantindo a integridade dos ecossistemas e a conservação das espécies que compõem a nossa biodiversidade. Melhor conhecimento das espécies e entendimento de suas inter-relações com o ambiente, por meio dos estudos taxonômicos, biogeográficos e ecológicos. Manutenção da distribuição geográfica original das espécies. Garantia da não extinção das espécies utilizadas. Recuperação de áreas degradadas, tendo em vista a utilização da fauna como polinizadora e dispersora de sementes. Valorização das propriedades rurais, com base na integridade física e no status de conservação dos recursos e ambientes naturais.
2. Benefício Social Acréscimo na oferta de alternativas para a subsistência das populações rurais, isoladas e tradicionais.
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Aumento na oferta de empregos nas propriedades produtoras de fauna, nas indústrias de beneficiamento da fauna e produtos e no comércio, local ou regional. Geração de novas tecnologias a serem utilizadas e replicadas em comunidades rurais organizadas, sobretudo como estímulo na produção de bens e serviços, como o produção de artesanato e de pratos da culinária local que utilizem os recursos manejados.
3. Benefício Econômico Proporcionar um acréscimo adicional de recursos na renda das pessoas, das famílias e das comunidades, urbanas ou rurais. Criação de um mercado para os produtos da fauna brasileira originados do manejo que envolva o acesso de animais na natureza e a sua criação, recria e terminação em cativeiro; atrair capital estrangeiro para investimento no mercado interno voltado ao uso racional da fauna para a produção de bens e serviços. Acréscimo de divisas e de investimento no ramo do turismo voltado para a contemplação dos ambientes naturais, das belezas cênicas, da flora nativa, da fauna em vida livre e da fauna submetida ao manejo.
4. Efetivos Resultados : Disponibilização no mercado interno e externo de produtos obtidos através do manejo sustentável conforme preceitua o que ficou estabelecido como compromisso brasileiro na Agenda 21. Melhoria nos mecanismos de controle e monitoramento de produtos comercializados de forma legal. Definição de uma política nacional para o manejo de fauna silvestre inserida no contexto internacional de comércio de fauna e flora silvestres, tendo em vista ser o Brasil signatário da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécimes da Fauna e da Flora em Risco de Extinção, Cites, desde 1975. Desenvolvimento de sentimento patriótico pelas riquezas naturais do Brasil. Maior consciência e interação dos governos e da sociedade sobre as responsabilidades que envolvem o acesso e utilização da fauna silvestre de forma ética.
Transporte Legal de Animais
Transportar Animais Domésticos: Para transportar gatos, cachorros, coelhos, hamsters, periquitos-australianos, canários-belga, agapornis, pavões, galinhas, perus, patos e etc., é necessário o GTA- Guia de Transporte Animal que é fornecido pela Fundação Zoobotânica ou pelo Posto do Ministério da Agricultura. Em Brasília os telefones úteis são: Fundação Zoobotânica: (61) 3487935/ 348 7936 Posto do Ministério da Agricultura no Aeroporto de Brasília: (61) 394 1406
Transportar Animais Silvestres: Para transportar micos, papagaios, araras, periquitos, tucanos, canários-da-terra, pássaros-preto, sabiás, curiós, bicudos, jabutis, tartarugas, iguanas, cobras e etc, é necessários o GTA fornecido pelo Ministério da Agricultura mais a Licença do IBAMA. Não esqueça o documento de origem do seu animal ou o termo de depósito do IBAMA. Veja neste Site a lista de telefones do IBAMA do seu estado.
Transportar Animais Exóticos: Importação: é necessário o Atestado de Sanidade do animal, a Licença CITES do país de origem, a Autorização do Órgão. O criadouro que intencione comercializar no mercado externo, animais e produtos constantes no Anexo I da Convenção Internacional Sobre o Comércio de Fauna e Flora Ameaçados de Extinção - CITES, deverá regularizar-se junto ao Secretariado, atendendo as suas normas e exigências. Exportação: é necessário a Licença CITES emitida pelo IBAMA Brasília e deve ser observado a legislação do país de destino; Reexportação: é necessário toda a documentação exigida anteriormente.
Transporte em território brasileiro: De animais vivos, partes, produtos e subprodutos originários de criadouros comerciais e jardim zoológicos devidamente legalizados junto ao IBAMA será permitido quando acompanhado da Nota Fiscal que oficializou o comércio, Licença de Transporte expedida pelo IBAMA e da Guia de Trânsito Animal- GTA do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, quando tratar-se de transporte interestadual de animais vivos. Atenção: Não deixe de consultar a legislação referente e a lista de animais constantes nos anexos CITES.
Transportar de passeriformes para exposição em torneio de canto de pássaros silvestres: É necessário a Relação de Passeriformes atualizada e os documentos pessoais do criador. Quer transportar mas não tem como comprovar a origem do animal: Nesse caso a licença é negada.
Fonte: http://www.ibama.gov.br/fauna
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ANIMAIS EM EXTINÇÃO
A exploração desordenada do território brasileiro é uma das principais causas de extinção de espécies. O desmatamento e degradação dos ambientes naturais, o avanço da fronteira agrícola, a caça de subsistência e a caça predatória, a venda de produtos e animais procedentes da caça, apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza e a introdução de espécies exóticas em território nacional são fatores que participam de forma efetiva do processo de extinção. Este processo vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam. Uma forma de se perceber o efeito deletério da exploração desordenada das aéreas nativas sobre a fauna residente é o acréscimo significativo do número de espécies na lista oficial de fauna silvestre ameaçada de extinção. Essa lista foi revisada, pelo Ibama e Ministério do Meio Ambiente, em parceria com a Fundação Biodiversitas e a Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis e nos aponta novos caminhos. Com ela podemos decidir quais espécies e ecossistemas devem ser prioritariamente protegidos e conservados e aqueles que poderiam ser utilizados dentro de princípios sustentáveis. Proteger e utilizar racionalmente os recursos faunísticos são ações de manejo que demandam conhecimento, técnica, controle e monitoramento. A proteção e o manejo ordenado da fauna silvestre na busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo Governo e a Sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações. Conheça a nova lista da fauna silvestre brasileira ameaçada de extinção que foi publicada pelo Ministério do Meio Ambiente no dia 22 de maio de 2003, em comemoração ao Dia Internacional da Diversidade Biológica. A elaboração da lista contou com a colaboração do Ibama, da Fundação Biodiversitas e da Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.
Lista de animais ameaçados de extinção
Anfíbios
Amphibia
Anura
Bufonidae
Ø
Melanophryniscus
dorsalis
Ø
Melanophryniscus
macrogranulosus
(Braun, 1973)
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Hylidae
Ø
Hyla cymbalum
Ø
Hyla
izecksohni
Ø
Hylomantis granulosa
Ø
Phrynomedusa fimbriata
Ø
Phyllomedusa ayeaye
Ø
Scinax
alcatraz
Leptodactylidae
Ø
Adelophryne
baturitensis
Ø
Adelophryne
maranguapensis
(Hoogmoed, Borges & Cascon, 1994)
Ø
Holoaden bradei
Ø
Odontophrynus moratoi
Ø
Paratelmatobius lutzii
Ø
Physalaemus soaresi
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Ø
Thoropa lutzi
Ø
Thoropa petropolitana
Aves
Aves
Anseriformes
Anatidae
Ø
Mergus octosetaceus
Apodiformes
Trochilidae
Ø
Glaucis
dohrnii
Ø
Phaethornis margarettae
Ø
Phaethornis
ochraceiventris camargoi
(Grantsau, 1988)
Ø
Popelaria langsdorffi
langsdorffi
Ø
Thalurania watertonii
Caprimulgiformes
Caprimulgidae
Ø
Caprimulgus
candicans |
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Charadriiformes
Laridae
Ø
Larus atlanticus
Ø
Thalasseus maximus
Scolopacidae
Ø
Numenius borealis
Ciconiiformes
Ardeidae
Ø
Tigrisoma fasciatum
Columbiformes
Columbidae
Coraciiformes
Momotidae
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Picidae
Ø
Celeus torquatus
tinnunculus
Ø
Dryocopus galeatus
Ø
Piculus chrysochloros
polyzonus
(Valenciennes, 1826)
Ø
Picumnus exilis
pernambucensis
Ø
Picumnus limae
Ramphastidae
Ø
Pteroglossus
bitorquatus bitorquatus
Cuculiformes
Cuculidae
Ø
Neomorphus geoffroyi
dulcis
Falconiformes
Accipitridae
Ø
Circus cinereus
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Acciptridae
Ø
Harpyhaliaetus coronatus
Ø
Leucopternis
lacernulata
Galliformes
Cracidae
Ø
Crax
blumenbachii
Ø
Crax
fasciolata pinima
Ø
Mitu mitu
Ø
Penelope
jacucaca
Ø
Penelope
ochrogaster
Ø
Penelope
superciliaris alagoensis
Ø
Pipile
jacutinga
Phasianidae
Ø
Odontophorus capueira
plumbeicollis
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Gruiformes
Psophiidae
Ø
Psophia
viridis obscura
Rallidae
Ø
Porzana spiloptera
Passeriformes
Conopophagidae
Ø
Conopophaga lineata
cearae
Ø
Conopophaga melanops
nigrifrons
Cotingidae
Ø
Calyptura cristata
Ø
Carpornis
melanocephalus
Ø
Cotinga maculata
Ø
Iodopleura pipra
leucopygia
Ø
Procnias
averano averano (Snow, 1980) Nome popular: Saudade-de-asa-cinza |
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Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Ø
Xipholena atropurpurea
Dendrocolaptidae
Ø
Dendrexetastes rufigula
paraensis
Ø
Dendrocincla fuliginosa
taunayi
Ø
Dendrocincla fuliginosa
trumai
Ø
Dendrocincla merula
badia
Ø
Dendrocolaptes certhia
medius
Ø
Drymornis bridgesii
Ø
Lepidocolaptes wagleri
Ø
Xiphocolaptes
falcirostris
Ø
Xiphorhynchus fuscus
atlanticus
Emberizidae
Ø
Caryothraustes
canadensis frontalis (Temminck, 1822) |
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Ø
Nome
popular: Tico-tico-do-campo
Ø
Curaeus
forbesi
Ø
Gubernatrix
cristata
Ø
Oryzoborus maximiliani
Ø
Sporophila cinnamomea
Ø
Sporophila falcirostris
Ø
Sporophila frontalis
Ø
Sporophila melanogaster
Ø
Sporophila nigrorufa
Ø
Sporophila palustris
Ø
Tangara
cyanocephala cearensis
Ø
Tangara cyanocephala
corallina
Ø
Tangara
fastuosa (Gmelin, 1788) Nome popular: Veste-amarela |
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Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Formicariidae
Fringillidae
Ø
Carduelis
yarrellii
Furnariidae
Ø
Acrobatornis fonsecai
Ø
Asthenes baeri
Ø
Automolus
leucophthalmus lammi
Ø
Coryphistera alaudina
Ø
Geobates poecilopterus
Ø
Leptasthenura platensis
Ø
Limnoctites
rectirostris
Ø
Philydor novaesi
Ø
Pseudoseisura lophotes
Ø
Sclerurus caudacutus
caligineus
Ø
Sclerurus caudacutus
umbretta
Ø
Sclerurus scansor
cearensis
Ø
Synallaxis cinerea
Ø
Synallaxis infuscata
Ø
Synallaxis simoni
Ø
Thripophaga macroura
Ø
Xenops minutus
alagoanus
Motacillidae
Ø
Anthus nattereri
Muscicapidae
|
|||
Pipridae
Ø
Antilophia bokermanni
Ø
Piprites
pileatus
Ø
Schiffornis turdinus
intermedius
Rhinocryptidae
Ø
Merulaxis stresemanni
Ø
Scytalopus iraiensis
Thamnophilidae
Ø
Biatas nigropectus
Ø
Cercomacra ferdinandi
Ø
Cercomacra laeta
sabinoi
Ø
Formicivora
erythronotos
Ø
Formicivora littoralis
Ø
Herpsilochmus
pectoralis
(Lichtenstein, 1823) |
|||
Ø
Nome
popular: Chorozinho-da-Bahia Categoria de ameaça: Vulnerável
Ø
Myrmeciza ruficauda
Ø
Myrmotherula minor
Ø
Myrmotherula snowi
Ø
Myrmotherula urosticta
Ø
Phlegopsis
nigromaculata paraensis
Ø
Pyriglena atra
Ø
Pyriglena leuconota
pernambucensis
Ø
Rhopornis
ardesiaca
Ø
Stymphalornis
acutirostris
Ø
Terenura sicki
Ø
Thamnophilus aethiops
distans
Ø
Thamnophilus
caerulescens cearensis
Ø
Thamnophilus
caerulescens pernambucensis
|
|||
Thraupidae
Ø
Nemosia rourei
Tyrannidae
Ø
Alectrurus
tricolor
Ø
Culicivora
caudacuta
Ø
Elaenia
ridleyana
Ø
Hemitriccus kaempferi
Ø
Hemitriccus mirandae
Ø
Phylloscartes beckeri
Ø
Phylloscartes ceciliae
Ø
Phylloscartes kronei
Ø
Phylloscartes roquettei
Ø
Platyrinchus mystaceus
niveigularis
Ø
Polystictus pectoralis
pectoralis
|
|||
Vireonidae
Ø
Vireo
gracilirostris
Pelecaniformes
Fregatidae
Ø
Fregata ariel
Ø
Fregata minor
Phaethontidae
Ø
Phaethon aethereus
Ø
Phaethon
lepturus
Procellariiformes
Diomedeidae
Ø
Diomedea
dabbenena
Ø
Diomedea epomophora
Ø
Diomedea exulans
Ø
Diomedea sanfordi (Gmelin, 1789) Nome popular: Albatroz-de-nariz |
|||
Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Ø
Thalassarche
melanophris
Procellariidae
Ø
Procellaria
aequinoctialis
Ø
Procellaria
conspicillata
Ø
Pterodroma arminjoniana
Ø
Pterodroma incerta
Ø
Puffinus lherminieri
Psittaciformes
Psittacidae
Ø
Amazona
brasiliensis
Ø
Amazona
pretrei
Ø
Amazona
rhodocorytha
Ø
Amazona
vinacea
Ø
Anodorhynchus glaucus |
|||
Ø
Anodorhynchus hyacinthinus
Ø
Anodorhynchus leari
Ø
Cyanopsitta
spixii
Ø
Guaruba
guarouba
Ø
Pyrrhura anaca
Ø
Pyrrhura
cruentata
Ø
Pyrrhura lepida
coerulescens
Ø
Pyrrhura lepida lepida
Ø
Pyrrhura leucotis
Ø
Pyrrhura pfrimeri
Ø
Touit melanonota
|
|||
Tinamiformes
Tinamidae
Ø
Crypturellus
noctivagus noctivagus
Ø
Nothura
minor
Ø
Taoniscus nanus
Invertebrados Aquáticos
Anthozoa
Actiniaria
Actiniidae
Ø
Condylactis gigantea
(Weiland, 1860)
Ceriantharia
Ceriantharidae
Ø
Cerianthomorphe brasiliensis Carlgreen, 1931
Ø
Cerianthus brasiliensis
Melo-Leitão, 1919
Gorgonacea
Gorgoniidae
Ø
Phillogorgia dilatata (Esper,
1806)
Asteroidea
Forcipulatida
Asterinidae
Ø
Coscinasterias
tenuispina (Lamarck, 1816) |
|||
Paxillosida
Astropectinidae
Ø
Astropecten
braziliensis Müller & Troschel, 1842
Ø
Astropecten cingulatus Sladen, 1889
Ø
Astropecten marginatus
Gray, 1840
Luidiidae
Ø
Luidia clathrata (Say,
1825)
Ø
Luidia ludwigi scotti
Bell, 1917
Ø
Luidia senegalensis
(Lamarck, 1816)
Spinulosida
Echinasteridae
Ø
Echinaster (Othilia)
brasiliensis Müller & Troschel, 1842
Ø
Echinaster (Othilia)
echinophorus Lamarck, 1816
Ø
Echinaster (Othilia)
guyanensis Clark, 1987
Valvatida
Asterinidae
Ø
Asterina stellifera (Möbius,
1859)
Ophiodiasteridae
Ø
Linckia guildingii
Gray, 1840
Ø
Narcissia trigonaria
Sladen, 1889
|
|||
Oreasteridae
Ø
Oreaster reticulatus
(Linnaeus, 1758)
Bivalvia
Unionoida
Hyriidae
Ø
Diplodon expansus
Küster, 1856
Ø
Diplodon fontainianus
(Orbigny, 1835)
Ø
Diplodon greeffeanus
Ihering, 1893
Ø
Diplodon iheringi
Simpson, 1900
Ø
Diplodon koseritzi
Clessin, 1888
Ø
Diplodon martensi
Ihering, 1893
Ø
Diplodon pfeifferi
Dunker, 1848
Ø
Diplodon rotundus
Wagner, 1827
Mycetopodidae
Ø
Anodontites elongates Swainson, 1823
Ø
Anodontites ensiformis Spix, 1827
Ø
Anodontites ferrarisii Orbigny, 1835
Ø
Anodontites iheringi Clessin, 1882
Ø
Anodontites soleniformes Orbigny, 1835
Ø
Anodontites tenebricosus Lea, 1834
Ø
Anodontites trapesialis Lamarck, 1819
Ø
Anodontites trapezeus pix, 1827 |
|||
Ø
Bartlettia stefanensis Maicand, 1856
Ø
Fossula fossiculifera Grbigny, 1835
Ø
Leila blainvilliana Lea, 1834
Ø
Leila esula Grbigny, 1835
Ø
Monocondylaea paraguayana Orbigny, 1835
Ø
Mycetopoda legumen Martens, 1888
Ø
Mycetopoda siliquosa Spix, 1827
Demospongiae
Hadromerida
Potamolepidae
Ø
Oncosclera jewelli
(Volkmer, 1963)
Ø
Uruguaya corallioides (Bowerbank,
1863)
Ø
Sterrastrolepis
brasiliensis Volkmer-Ribeiro & De Rosa-Barbosa, 1978 Haplosclerida
Spongillidae
Ø
Anheteromeyenia ornata (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1970)
Ø
Corvoheteromeyenia australis (Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966)
Ø
Corvoheteromeyenia heterosclera Ezcurra de Drago, 1974
Ø
Corvospongilla volkmeri De Rosa-Barbosa, 1988
Ø
Heteromeyenia insignis Weltner, 1895
Ø
Houssayella iguazuensis Bonetto & Ezcurra de Drago, 1966
Ø
Racekiela sheilae Volkmer-Ribeiro, De Rosa-Barbosa & Tavares, 1988
|
|||
Poecilosclerida
Metaniidae
Ø
Metania kiliani
Volkmer-Ribeiro & Costa, 1992
Echinoidea
Cassiduloida
Cassidulidae
Ø
Cassidulus mitis Krau,
1954
Cidaroida
Cidaridae
Ø
Eucidaris tribuloides
(Lamarck, 1816)
Echinoida
Echinidae
Ø
Paracentrotus gaimardi
(Blainville, 1825)
Enteropneusta
Spengelidae
Ø
Willeya loya Petersen,
1965
Gastropoda
Hydrobiidae
Ø
Potamolithus troglobius
Simone & Miracchiolli, 1994
Naticidae
Ø
Natica micra (Haas,
1953)
|
|||
Strombidae
Ø
Strombus goliath
Schoter, 1805
Vermetidae
Ø
Petaloconchus
myrakeenae Absalão & Rios, 1987
Holothuroidea
Apodida
Synaptidae
Ø
Synaptula secreta
Ancona-Lopez, 1957
Aspidochirotida
Stichopodidae
Ø
Isostichopus badionotus
(Selenka, 1867)
Hydrozoa
Capitata
Milleporidae
Ø
Millepora alcicornis
Linnaeus, 1758
Malacostraca
Amphipoda
Hyalellidae
Ø
Hyalella caeca Pereira,
1989
Decapoda
Aeglidae
Ø
Aegla cavernicola Turkay, 1972
|
|||
Ø
Aegla leptochela Bond-Buckup & Buckup, 1994
Ø
Aegla microphtalma Bond-Buckup & Buckup, 1994
Atyidae
Ø
Atya gabonensis Giebel,
1875
Ø
Atya scabra (Leach,
1815)
Gecarcinidae
Ø
Gecarcinus lagostoma
Milne-Edwards, 1835
Grapsidae
Ø
Percnon gibbesi
Milne-Edwards, 1853
Palaemonidae
Ø
Macrobrachium carcinus
(Linnaeus, 1758)
Porcellanidae
Ø
Minyocerus angustus (Dana, 1852)
Polychaeta
Amphinomida
Amphinomidae
Ø
Eurythoe complanata (Pallas,
1766)
Eunicida
Eunicidae
Ø
Eunice sebastiani
Nonato, 1965
Onuphidae
|
|||
Ø
Diopatra cuprea (Bosc,
1802)
Invertebrados Terrestres
Arachnida
Amblypygi
Charinidae
Ø
Charinus troglobius
Araneae
Araneidae
Ø
Taczanowskia trilobata
Corinnidae
Ø
Ianduba caxixe
Ø
Ianduba patua
Ø
Ianduba paubrasil
Ø
Ianduba vatapa
Ctenidae
Ø
Phoneutria bahiensis
|
|||
Eresidae
Ø
Stegodyphus manaus
Symphytognathidae
Ø
Anapistula guyri
Opiliones
Gonyleptidae
Ø
Giupponia chagasi
Ø
Iandumoema
uai
Ø
Pachylospeleus strinatii
Minuidae
Ø
Spaeleoleptes spaeleusa
Pseudoscorpiones
Chernetidae
Ø
Maxchernes
iporangae
Chthoniidae
Ø
Pseudochthonius
strinatii
|
|||
Diplopoda
Polydesmida
Chelodesmidae
Ø
Leodesmus
yporangae
Cryptodesmidae
Ø
Peridontodesmella alba
Pyrgodesmidae
Ø
Yporangiella stygius
Rhinocrichidae
Ø
Rhinocricus padbergi
Gastropoda
Stylommatophora
Bulimulidae
Ø
Tomigerus (Biotocus)
turbinatus
Ø
Tomigerus (Digerus)
gibberulus
Megalobulimidae
Ø
Megalobulimus cardosoi
(Martens, 1885) Nome popular: Aruá-do-mato; aruá-gigante; caracol-gigante |
|||
Ø
Categoria de ameaça:
Em perigo
Ø
Megalobulimus lopesi
Ø
Megalobulimus
parafragilior
Ø
Megalobulimus proclivis
Streptaxidae
Ø
Rectartemon depressus
Strophocheilidae
Ø
Gonyostomus henseli
Ø
Gonyostomus insularis
Ø
Mirinaba curytibana
Insecta
Collembola
Arrhopalitidae
Ø
Arrhopalites amorimi
Ø
Arrhopalites gnaspinius
Ø
Arrhopalites lawrencei
|
|||
Ø
Arrhopalites papaveroi
Ø
Arrhopalites wallacei
Paronellidae
Ø
Trogolaphysa aelleni
Ø
Trogolaphysa hauseri
Coleoptera
Carabidae
Ø
Coarazuphium
bezerra
Ø
Coarazuphium cessaima
Ø
Coarazuphium
pains
Ø
Coarazuphium tessai
Ø
Schizogenius
ocellatus
Cerambycidae
Ø
Hypocephalus armatus (Fisher, 1938) Nome popular: Besouro |
|||
Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Chrysomelidae
Ø
Doryphora reticulata
Ø
Ensiforma caerulea
Ø
Schematiza aneurica
Dynastidae
Ø
Agacephala margaridae
Ø
Dynastes
hercules paschoali
Ø
Megasoma
actaeon janus
Ø
Megasoma
gyas gyas
Ø
Megasoma
gyas rumbucheri
Scarabaeidae
Ø
Dichotomius
schiffleri |
|||
Ephemeroptera
Leptophlebiidae
Ø
Perissophlebiodes flinti
Hymenoptera
Apidae
Ø
Exomalopsis
(Phanomalopsis) atlantica
Ø
Melipona capixaba
Ø
Xylocopa
(Diaxylocopa) truxali
Formicidae
Ø
Acromyrmex diasi
Ø
Atta robusta
Ø
Dinoponera
lucida
Ø
Simopelta minima
Lepidóptera
Hesperiidae
Ø
Cyclopyge roscius
iphimedia (Mielke, 1968) |
|||
Ø
Nome
popular: Borboleta
Ø
Drephalys mourei
Ø
Ochropyge ruficauda
Ø
Parelbella polyzona
Ø
Pseudocroniades machaon
seabrai
Ø
Turmada camposa
Ø
Zonia zonia diabo
Lycaenidae
Ø
Arawacus
aethesa
Ø
Magnastigma
julia
Nymphalidae
Ø
Actinote quadra
Ø
Actinote zikani
Ø
Caenoptychia boulleti
(Godart, 1824) |
|||
Ø
Nome
popular: Borboleta
Ø
Dasyophthalma delanira
Ø
Dasyophthalma geraensis
Ø
Dasyophthalma vertebralis
Ø
Doxocopa zalmunna
Ø
Episcada vitrea
Ø
Eresia erysice erysice
Ø
Grasseia menelaus
eberti
Ø
Heliconius
nattereri
Ø
Hyalyris
fiammetta
Ø
Hyalyris
leptalina
Ø
Hypoleria
fallens
Ø
Melinaea mnasias thera
(Bates, 1862) Nome popular: Borboleta |
|||
Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Ø
Narope guilhermei
Ø
Orobrassolis
ornamentalis
Ø
Paititia neglecta
Ø
Pampasatyrus gyrtone
Ø
Pessonia epistrophus
nikolajewna
Ø
Polygrapha suprema
Ø
Pseudocercyonis
glaucope boenninghausi
Ø
Scada karschina
delicata
Ø
Tithorea
harmonia caissara
Papilionidae
Ø
Eurytides iphitas
Ø
Heraclides himeros baia
Ø
Heraclides himeros
himeros Nome popular: Borboleta |
|||
Ø
Categoria de ameaça: Criticamente
em perigo
Ø
Parides ascanius
Ø
Parides bunichus
chamissonia
(Eschscholtz, 1821)
Ø
Parides
burchellanus
Ø
Parides lysander
mattogrossensis
(Talbot, 1928)
Ø
Parides panthonus
castilhoi
Pieridae
Ø
Charonias theano theano
Ø
Hesperocharis emeris
emeris
(Boisduval, 1836)
Ø
Moschoneura
methymna
Ø
Perrhybris flava
Pyralidae
Ø
Parapoynx
restingalis
Riodinidae
Ø
Eucorna sanarita
|
|||
Ø
Euselasia eberti
Ø
Nirodia
belphegor
Ø
Panara ovifera
Ø
Petrocerus catiena
Ø
Xenandra heliodes
dibapha
Saturniidae
Ø
Dirphia monticola
Odonata
Aeshnidae
Ø
Aeshna
eduardoi
Coenagrionidae
Ø
Acanthagrion taxaensis
Ø
Leptagrion acutum
Ø
Minagrion
mecistogastrum |
|||
Gomphidae
Ø
Praeviogomphus proprius
Megapodagrionidae
Ø
Heteragrion
obsoletum
Ø
Heteragrion
petiense
Pseudostigmatidae
Ø
Mecistogaster pronoti
Oligochaeta
Haplotaxida
Glossoscolecidae
Ø
Fimoscolex
sporadochaetus
(Michaelsen, 1918)
Ø
Rhinodrilus alatus
Ø
Rhinodrilus fafner
Onychophora
Euonychophora
Peripatidae
Ø
Peripatus
acacioi |
|||
Mamíferos
Mammalia
Artiodactyla
Cervidae
Ø
Blastocerus dichotomus
Ø
Mazama nana
Carnívora
Canidae
Ø
Chrysocyon
brachyurus
Ø
Speothos
venaticus
Felidae
Ø
Leopardus
pardalis mitis
Ø
Leopardus
tigrinus
Ø
Leopardus
wiedii
Ø
Oncifelis
colocolo
Ø
Panthera
onca (Nelson & Goldman, 1929) |
|||
Ø
Nome
popular: Onça-parda, suçuarana, puma, onça-vermelha, leão-baio
Ø
Puma
concolor greeni
Mustelidae
Ø
Pteronura
brasiliensis
Cetácea
Balaenidae
Ø
Eubalaena
australis
Balenopteridae
Ø
Balaenoptera borealis
Ø
Balaenoptera musculus
Ø
Balaenoptera physalus
Ø
Megaptera
novaeangliae
Physeteridae
Ø
Physeter macrocephalus
|
|||
Pontoporidae
Ø
Pontoporia
blainvillei
Chiroptera
Phyllostomidae
Ø
Lonchophylla
bokermanni
Ø
Lonchophylla dekeyseri
Ø
Platyrrhinus recifinus
Vespertilionidae
Ø
Lasiurus ebenus
Ø
Myotis ruber
Didelphimorphia
Didelphidae
Ø
Caluromysiops irrupta
|
|||
Primates
Atelidae
Ø
Alouatta
belzebul ululata
Ø
Alouatta guariba
guariba
Ø
Ateles
belzebuth
Ø
Ateles
marginatus
Ø
Brachyteles
arachnoides
Ø
Brachyteles
hypoxanthus Callitrichidae
Ø
Callithrix
aurita
Ø
Callithrix
flaviceps
Ø
Leontopithecus caissara
Ø
Leontopithecus chrysomelas
Ø
Leontopithecus chrysopygus
Ø
Leontopithecus rosalia
|
|||
Ø
Saguinus
bicolor
Cebidae
Ø
Cebus kaapori
Ø
Cebus
robustus
Ø
Cebus
xanthosternos
Ø
Saimiri vanzolinii
(Ayres, 1985)
Pitheciidae
Ø
Cacajao calvus calvus
Ø
Cacajao calvus novaesi
Ø
Cacajao calvus
rubicundus
Ø
Callicebus
barbarabrownae
(Hershkovitz, 1990)
Ø
Callicebus coimbrai
Ø
Callicebus melanochir
Ø
Callicebus personatus
(Hoffmannsegg, 1807) Nome popular: Cuxiú-preto |
|||
Ø
Categoria de ameaça:
Em perigo
Ø
Chiropotes utahicki
Rodentia
Echimyidae
Ø
Callistomys pictus
Ø
Carterodon sulcidens
Ø
Phyllomys brasiliensis
Ø
Phyllomys
thomasi
Ø
Phyllomys unicolor
Erethizontidae
Ø
Chaetomys
subspinosus
Muridae
Ø
Juscelinomys candango
Ø
Kunsia fronto
Ø
Phaenomys ferrugineus
Ø
Rhagomys rufescens
|
|||
Ø
Wilfredomys oenax
Octodontidae
Ø
Ctenomys flamarioni
UF: RS
Sirenia
Trichechidae
Ø
Trichechus inunguis
Ø
Trichechus
manatus
Xenarthra
Bradypodidae
Ø
Bradypus
torquatus
Dasypodidae
Ø
Priodontes maximus
Ø
Tolypeutes
tricinctus
Myrmecophagidae
Ø
Myrmecophaga
tridactyla
|
|||
Peixes
Actinopterygii
Batrachoidiformes
Batrachoididae
Ø
Carcharhinus longimanus
(Poey, 1861)
Characiformes
Anostomidae
Ø
Carcharhinus longimanus
(Poey, 1861)
Ø
Sartor tucuruiense
Santos & Jégu, 1987
Characidae
Ø
Astyanax gymnogenys
Eigenmann, 1911
Ø
Brycon devillei (Castelnau,
1855)
Ø
Brycon insignis
Steindachner, 1877
Ø
Brycon nattereri
Günther, 1864
Ø
Brycon opalinus (Cuvier,
1819)
Ø
Brycon orbignyanus (Valenciennes,
1850)
Ø
Brycon vermelha Lima &
Castro, 2000
Ø
Bryconamericus lambari
Malabarba & Kindel, 1995
Ø
Coptobrycon bilineatus
(Ellis, 1911)
Ø
Glandulocauda
melanogenys Eigenmann, 1911
Ø
Glandulocauda
melanopleura Eigenmann, 1911
Ø
Hasemania maxillaris
Ellis, 1911
Ø
Hasemania melanura
Ellis, 1911
|
|||
Ø
Henochilus wheatlandii
Garman, 1890
Ø
Hyphessobrycon
duragenys Ellis, 1911
Ø
Hyphessobrycon flammeus
Myers, 1924
Ø
Hyphessobrycon
taurocephalus Ellis, 1911
Ø
Mimagoniates lateralis
(Nichols, 1913)
Ø
Mimagoniates rheocharis
Menezes & Weitzman, 1990
Ø
Mimagoniates sylvicola
Menezes & Weitzman, 1990
Ø
Mylesinus
paucisquamatus Jégu & Santos, 1988
Ø
Myleus tiete (Eigenmann
& Norris, 1900)
Ø
Nematocharax venustus
Weitzman, Menezes & Britski, 1986
Ø
Ossubtus xinguense Jegú,
1992
Ø
Rachoviscus crassiceps
Myers, 1926
Ø
Rachoviscus graciliceps
Weitzman & Cruz, 1980
Ø
Spintherobolus
ankoseion Weitzman & Malabarba, 1999
Ø
Spintherobolus broccae
Myers, 1925
Ø
Spintherobolus leptoura
Weitzman & Malabarba, 1999
Ø
Spintherobolus
papilliferus Eigemann, 1911
Ø
Stygichthys typhlops
Brittan & Böhlke, 1965
Crenuchidae
Ø
Characidium
grajahuensis Travassos, 1944
Ø
Characidium
lagosantensis Travassos, 1947
Ø
Characidium
vestigipinne Buckup & Hahn, 2000
|
|||
Cyprinodontiformes
Poeciliidae
Ø
Phalloptychus
eigenmanni Henn, 1916
Ø
Phallotorynus fasciolatus Henn, 1916
Ø
Phallotorynus jucundus Ihering, 1930
Ø
Austrolebias adloffi
(Ahl, 1922)
Ø
Austrolebias affinis
Amato, 1986
Ø
Austrolebias alexandri
(Castello & Lopez, 1974)
Ø
Austrolebias carvalhoi
(Myers, 1947)
Ø
Austrolebias charrua
Costa & Cheffe, 2001
Ø
Austrolebias cyaneus
(Amato, 1987)
Ø
Austrolebias
ibicuiensis (Costa, 1999)
Ø
Austrolebias
luteoflammulatus (Vaz-Ferreira, Sierra & Scaglia, 1974)
Ø
Austrolebias minuano
Costa & Cheffe, 2001
Ø
Austrolebias
nigrofasciatus Costa & Cheffe, 2001
Ø
Austrolebias periodicus
(Costa, 1999)
Ø
Campellolebias brucei
Vaz-Ferreira & Sierra, 1974
Ø
Campellolebias
chrysolineatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989
Ø
Campellolebias
dorsimaculatus Costa, Lacerda & Brasil, 1989
Ø
Cynolebias griseus
Costa, Lacerda & Brasil, 1990
Ø
Leptolebias
citrinipinnis (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)
Ø
Leptolebias cruzi
(Costa, 1988)
|
|||
Ø
Leptolebias
fractifasciatus (Costa, 1988)
Ø
Leptolebias leitaoi
(Cruz & Peixoto, 1991)
Ø
Leptolebias marmoratus
(Ladiges, 1934)
Ø
Leptolebias minimus
(Myers, 1942)
Ø
Leptolebias opalescens
(Myers, 1941)
Ø
Leptolebias splendens
(Myers, 1942)
Ø
Maratecoara formosa
Costa & Brasil, 1995
Ø
Megalebias
wolterstorffi (Ahl, 1924)
Ø
Nematolebias whitei
(Myers, 1942)
Ø
Plesiolebias xavantei
(Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988)
Ø
Simpsonichthys
alternatus (Costa & Brasil, 1994)
Ø
Simpsonichthys auratus
Costa & Nielsen, 2000
Ø
Simpsonichthys boitonei
Carvalho, 1959
Ø
Simpsonichthys
bokermanni (Carvalho & Cruz, 1987)
Ø
Simpsonichthys
constanciae (Myers, 1942)
Ø
Simpsonichthys flammeus
(Costa, 1989)
Ø
Simpsonichthys
fulminantis (Costa & Brasil, 1993)
Ø
Simpsonichthys ghisolfi
Costa, Cyrino & Nielsen, 1996
Ø
Simpsonichthys hellneri
(Berkenkamp, 1993)
Ø
Simpsonichthys
izecksohni (Cruz, 1983)
Ø
Simpsonichthys
magnificus (Costa & Brasil, 1991)
Ø
Simpsonichthys
marginatus (Costa & Brasil, 1996)
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Ø
Simpsonichthys
multiradiatus (Costa & Brasil, 1994)
Ø
Simpsonichthys myersi
(Carvalho, 1971)
Ø
Simpsonichthys notatus
(Costa, Lacerda & Brasil, 1990)
Ø
Simpsonichthys
parallelus Costa, 2000
Ø
Simpsonichthys
perpendicularis Costa, Nielsen & De Luca, 2001
Ø
Simpsonichthys rosaceus
Costa, Nielsen & De Luca, 2001
Ø
Simpsonichthys rufus
Costa, Nielsen & De Luca, 2000
Ø
Simpsonichthys santanae
(Shibatta & Garavello, 1992)
Ø
Simpsonichthys similis
(Costa & Hellner, 1999)
Ø
Simpsonichthys
stellatus (Costa & Brasil, 1994)
Ø
Simpsonichthys
trilineatus (Costa & Brasil, 1994)
Ø
Simpsonichthys zonatus
(Costa & Brasil, 1990)
Ø
Spectrolebias
semiocellatus Costa & Nielsen, 1997
Gymnotiformes
Apteronotidae
Ø
Sternarchorhynchus
britskii Campos da Paz, 2000
Sternopygidae
Ø
Eigenmannia
vicentespelaea Triques, 1996
Perciformes
Chaetodontidae
Ø
Prognathodes obliquus (Lubbock
& Edwards, 1980)
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Cichlidae
Ø
Crenicichla cyclostoma
Ploeg, 1986
Ø
Crenicichla jegui
Ploeg, 1986
Ø
Crenicichla jupiaiensis
Britski & Luengo, 1968
Ø
Teleocichla cinderella
Kullander, 1988
Ø
Gymnogeophagus
setequedas Reis, Malabarba & Pavanelli, 1992
Gobiidae
Ø
Elacatinus figaro
Sazima, Moura & Rosa, 1997
Grammatidae
Ø
Gramma brasiliensis
Sazima, Gasparini & Moura, 1998
Labridae
Ø
Bodianus insularis
Gomon & Lubbock, 1980
Lutjanidae
Ø
Lutjanus analis (Cuvier,
1828)
Pomacentridae
Ø
Stegastes sanctipauli
Lubbock & Edwards, 1981
Scaridae
Ø
Scarus guacamaia Cuvier,
1829
Serranidae
Ø
Anthias
salmopunctatus Lubbock & Edwards, 1981
Ø
Mycteroperca tigris (Valenciennes,
1833)
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Siluriformes
Auchenipteridae
Ø
Tatia boemia Koch &
Reis, 1996
Callichthyidae
Ø
Corydoras macropterus
Regan, 1913
Ø
Lepthoplosternum
tordilho Reis, 1997
Doradidae
Ø
Kalyptodoras bahiensis
Higuchi, Britski & Garavello, 1990
Heptapteridae
Ø
Chasmocranus brachynema
Gomes & Schubart, 1958
Ø
Heptaterus
multiradiatus Ihering, 1907
Ø
Pimelodella kronei
(Ribeiro, 1907)
Ø
Rhamdia jequitinhonha
Silfvergrip, 1996
Ø
Rhamdiopsis
microcephala (Lütken, 1874)
Ø
Taunaya bifasciata (Eigenmann
& Norris, 1900)
Loricariidae
Ø
Ancistrus formoso
Sabino & Trajano, 1997
Ø
Delturus parahybae (Eigenmann
& Eigenmann, 1889)
Ø
Harttia rhombocephala
Miranda-Ribeiro, 1939
Ø
Hemiancistrus
chlorostictus Cardoso & Malabarba, 1999
Ø
Hemipsilichthys garbei
Ihering, 1911
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|||
Ø
Hemipsilichthys mutuca
Oliveira & Oyakawa, 1999
Ø
Hypancistrus zebra
Isbrücker & Nijssen, 1991
Ø
Pogonopoma parahybae (Steindachner,
1877)
Ø
Pseudotocinclus
tietensis (Ihering, 1907)
Pimelodidae
Ø
Aguarunichthys
tocantinsensis Zuanon, Rapp Py-Daniel & Jégu, 1993
Ø
Conorhynchos
conirostris (Valenciennes in Cuvier & Valenciennes 1840)
Ø
Steindachneridion
amblyura (Eigenmann & Eigenmann, 1888)
Ø
Steindachneridion
doceana (Eigenmann & Eigenmann, 1889)
Ø
Steindachneridion
parahybae (Steindachner, 1876)
Ø
Steindachneridion
scripta (Ribeiro, 1918)
Trichomycteridae
Ø
Homodiaetus graciosa
Koch, 2002
Ø
Homodieatus passarelii
(Miranda-Ribeiro, 1944)
Ø
Listrura campos
(Miranda-Ribeiro, 1957)
Ø
Listrura nematopteryx
De Pinna, 1988
Ø
Listrura tetraradiata
Landim & Costa, 2002
Ø
Microcambeva barbata
Costa & Bockmann, 1994
Ø
Trichogenes longipinnis
Britski & Ortega, 1983
Ø
Trichomycterus castroi
Pinna, 1992
Ø
Trichomycterus
itacarambiensis Trajanoi & Pinna, 1996
|
|||
Ø
Trichomycterus paolence
(Eigenmann, 1917)
Elasmobranchii
Carcharhiniformes
Carcharhinidae
Ø
Carcharhinus longimanus
(Poey, 1861)
Ø
Carcharhinus porosus
(Ranzani, 1839)
Ø
Carcharhinus signatus
(Poey, 1868)
Ø
Isogomphodon
oxyrhynchus (Müller & Henle, 1839)
Ø
Negaprion brevirostris
(Poey, 1868)
Triakidae
Ø
Galeorhinus galeus
(Linnaeus, 1758)
Ø
Mustelus schmitti
Springer, 1939
Lamniformes
Cetorhinidae
Ø
Cetorhinus maximus (Gunnerus,
1765)
Orectolobiformes
Ginglymostomatidae
Ø
Ginglymostoma cirratum
(Bonnaterre, 1788)
Rhincodontidae
Ø
Rhincodon typus Smith,
1828
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Pristiformes
Pristidae
Ø
Pristis perotteti
Müller & Henle, 1841
Ø
Pristis pectinata
Latham, 1794
Rhinobatiformes
Rhinobatidae
Ø
Rhinobatus horkelii
(Müller & Henle, 1841)
Squatiniformes
Squatinidae
Ø
Squatina guggenheim
Marini, 1936
Ø
Squatina occulta
(Vooren & Silva, 1991)
Répteis
Reptilia
Squamata
Boidae
Ø
Corallus cropanii
Colubridae
Ø
Dipsas
albifrons cavalheiroi
Gymnophthalmidae Heterodactylus lundii (Reinhardt & Lütken, 1862) Nome popular: Cobra-de-vidro |
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Ø
Categoria de ameaça: Vulnerável
Ø
Placosoma cipoense
Polychrotidae
Ø
Anisolepis undulatus
Teiidae
Ø
Cnemidophorus
abaetensis
Ø
Cnemidophorus
littoralis
Ø
Cnemidophorus nativo
Ø
Cnemidophorus
vacariensis
Tropiduridae
Ø
Liolaemus lutzae
Ø
Liolaemus occipitalis
Viperidae
Ø
Bothrops
alcatraz
Ø
Bothrops
insularis
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|||
Ø
Bothrops pirajai
Testudines
Chelidae
Ø
Phrynops hogei
Cheloniidae
Ø
Caretta caretta
Ø
Chelonia mydas
Ø
Eretmochelys imbricata
Ø
Lepidochelys olivacea Dermochelyidae
Ø
Dermochelys coriacea
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/sbf/fauna/index.cfm
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